Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Acusação sem provas sobre rádios no Nordeste pode render processo de crime eleitoral à coligação de Bolsonaro
    Política

    Acusação sem provas sobre rádios no Nordeste pode render processo de crime eleitoral à coligação de Bolsonaro

    TSE deu prazo de 24 horas para que bolsonaristas apresentem as provas da suposta fraude eleitoral
    outubro 25, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a campanha de Bolsonaro estaria sendo prejudicada com menos inserções em emissoras de estados nordestinos (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

    Redação

    A menos de uma semana para o segundo turno das Eleições 2022, a coligação do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) corre o risco de ser enquadrada por crime eleitoral caso não apresentem provas sobre as acusações de favorecimento da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em rádios da região Nordeste.

    Na última segunda-feira (24), em coletiva de imprensa convocada no Palácio da Alvorada, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a campanha de Bolsonaro estaria sendo prejudicada com uma quantidade menor de inserções em emissoras de estados nordestinos.

    Leia mais: Organizações de policiais e juristas se manifestam sobre “espetáculo de horrores” de Roberto Jefferson

    Segundo Faria, uma empresa de auditoria contratada pela coligação formada por PL-PP-Republicanos-PTB teria verificado que, nas últimas duas semanas, a campanha do atual chefe do Executivo teve 154 mil inserções a menos que a de Lula em rádios da região. Na ocasião, o ministro chegou a anunciar que remeteria a documentação reunida ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cobrar o “restabelecimento da isonomia” entre os dois candidatos.

    Contudo, ainda na segunda-feira, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, divulgou um despacho em que questiona os resultados do levantamento encaminhado à Justiça Eleitoral e determinou o prazo de 24 horas para que a coligação de Bolsonaro apresente documentos que comprovem os números apresentados no relatório da Audiency Brasil Tecnologia Ltda – suposta empresa de auditoria contratada para o serviço. Caso as acusações não sejam comprovadas, a coligação do presidente poderá ser enquadrada por crime eleitoral.

    Leia mais: Centrais sindicais lançam plataforma para denúncias de assédio eleitoral

    Segundo Moraes, os fatos narrados na petição “não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo ‘relatório de veiculações em rádio’, que teria sido gerado pela empresa ‘Audiency Brasil Tecnologia’”.

    No despacho, o ministro também destacou que o relatório encaminhado ao TSE não indica “eventuais rádios, dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções de rádio para a coligação requerente”. Além disso, segundo Moraes, também não consta no levantamento “a indicação de metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão”.

    “Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”, concluiu o presidente do TSE.

    Auditoria

    De acordo com dados da Receita Federal, a Audiency Brasil foi fundada em agosto de 2020, com sede em Florianópolis, Santa Catarina, e tem como principal atividade econômica o “desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis”.

    Leia mais: Artigo | A quem interessa os debates presidenciais no atual contexto político?

    Ainda segundo as informações da Receita, a empresa teria como atividades secundárias: portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação; pesquisas de mercado e de opinião pública; atividades de gravação de som e de edição de música; marketing direto; e produção musical.

    Não há, no registro da empresa junto à Receita Federal, qualquer informação sobre a realização de serviços de auditoria.

    Conforme apontou o ministro Alexandre de Moraes, o relatório encaminhado ao TSE reúne apenas números de veiculações das propagandas em rádios dos nove estados nordestinos que teriam supostamente verificados pela empresa. O ministro das Comunicações, Fabio Faria, alegou que uma segunda companhia estaria fazendo a checagem das informações.

    Confira o relatório na íntegra.

    Edição: Jaqueline Deister

    bolsonaro comunicação crime eleitoral eleições nordeste
    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

    Posts Relacionados

    Ministério das Comunicações prorroga prazo de editais para rádios comunitárias

    Moraes defende que redes sociais sejam consideradas empresas de comunicação

    Imperatriz Leopoldinense exalta cultura popular nordestina e se consagra campeã do Carnaval do Rio

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    março 30, 2023

    Fiocruz anuncia parceria internacional para combate a dengue, zika e chikungunya no Brasil

    março 29, 2023

    Organizações e movimentos sociais exigem anulação da liberação de cultivo e comércio de trigo transgênico no Brasil

    março 28, 2023

    Em audiência pública, STF discute responsabilidade de plataformas digitais por conteúdos gerados por usuários

    março 27, 2023

    Ataques em escolas no Brasil fizeram mais de 30 vítimas fatais nos últimos 20 anos, apontam levantamentos

    Mais lidos
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Em 2023, campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo reforça a importância da luta antirracista no Brasil
    • Organizações e movimentos sociais exigem anulação da liberação de cultivo e comércio de trigo transgênico no Brasil
    • Rádios comunitárias com outorga vencida têm até o dia 26 para solicitar a renovação ao MCom
    • Não é fácil ser mulher no Brasil
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.