A Oboré Projetos Especiais abrirá, no dia 9 de agosto, as inscrições para a 20ª edição do “Curso de Jornalismo em Guerra e Violência Armada”. O curso é totalmente gratuito e aberto a estudantes de Comunicação de todo o Brasil. As aulas serão realizadas entre os dias 11 de setembro e 30 de outubro, sempre aos sábados, em encontros virtuais.
A Oboré é uma das afiliadas da Associação Mundial de Rádios Comunitárias no Brasil (Amarc Brasil) e organiza o curso desde 2001 em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais (IPFD). Para tratar sobre as normas internacionais aplicáveis em situações de conflito armado e outras situações de violência, bem como sobre o trabalho da imprensa nestes contextos, a formação conta com a participação de juristas, militares, policiais e jornalistas. Ao longo dos sete encontros, o curso também apresentará o perfil da ação humanitária do CICV em mais de 100 países.
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Por se tratar de uma edição comemorativa pelos 20 anos da proposta, além dos conteúdos regulares, o curso contará com apresentações e entrevistas de representantes do CICV que atuam em operações em diferentes continentes.
As inscrições podem ser feitas do dia 9 a 23 de agosto no site da Oboré. Devido ao limite de 50 vagas, haverá uma seleção dos interessados com base nos formulários submetidos na inscrição.
Repórter do Futuro
O “Curso de Jornalismo em Guerra e Violência Armada” faz parte do Projeto Repórter do Futuro, uma iniciativa criada pela Oboré ainda em 1994 para oferecer alternativas de autodesenvolvimento a estudantes universitários que desejam aprofundar o conhecimento e a prática da reportagem. Dentre as atividades desenvolvidas pelo projeto estão cursos temáticos modulados, viagens de estudos e reportagens, ciclos de cinema, rodas de conversa com profissionais consagrados, entrevistas exclusivas e redações.
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Além do curso sobre jornalismo e conflitos armados, o Projeto Repórter do Futuro também conta com módulos sobre jornalismo e direitos humanos e sobre direito de defesa e cobertura criminal. O Repórter do Futuro ainda oferece aos estudantes experiências de cobertura jornalística de congressos, conferências e entrevistas coletivas.
Criada em 1978 como uma cooperativa de jornalistas e artistas, a Oboré se dedica, hoje, à formação de comunicadores e à consultoria na área da Comunicação e das Artes, especialmente no diálogo com políticas públicas voltadas para Saúde, Educação, Cultura e Direitos Humanos.
Edição: Jaqueline Deister