Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Anielle Franco é eleita uma das mulheres do ano pela revista Time em 2023
    Direitos Humanos

    Anielle Franco é eleita uma das mulheres do ano pela revista Time em 2023

    Ministra da Igualdade Racial é a primeira e única brasileira entre as 12 “líderes extraordinárias que estão trabalhando para um mundo mais igualitário”
    março 2, 2023Nenhum comentário4 min para ler
    Anielle Franco é jornalista e professora e foi criada no Conjunto de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro (Foto: Mídia Ninja)

    A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi eleita pela revista Time como uma das 12 mulheres mais influentes do mundo em 2023.

    A educadora, ativista e jornalista foi a primeira e única brasileira a ser incluída na lista das “líderes extraordinárias que estão trabalhando para um mundo mais igualitário”, como citou a publicação. Ao lado dela estão nomes como a atriz australiana Cate Blanchett, a ambientalista paquistanesa Ayisha Siddiqa, a executiva japonesa Makiko Ono, a jornalista iraniana Masih Alinejad, a boxeadora e modelo somali Ramla Ali e a ativista mexicana Verónica Cruz Sánchez.

    Leia mais: Anielle Franco e Sônia Guajajara tomam posse como ministras do governo Lula

    Também fazem parte da lista a ativista ucraniana Olena Shevchenko e quatro estadunidenses: a atriz e cantora Angela Bassett, a jogadora de futebol Megan Rapinoe, a cantora e compositora Phoebe Bridgers e a escritora, produtora e atriz Quinta Brunson.

    O perfil publicado pela revista relata que Anielle “nunca planejou entrar na política” até o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, em março de 2018. “Eu perdi o medo quando eles mataram a minha irmã. Agora eu luto por algo muito maior do que eu mesma”, afirmou a ministra à Time.

    “A trágica história familiar, a personalidade calorosa e o uso hábil das mídias sociais transformaram Anielle, ora reservada, em uma líder improvável no movimento pelos direitos dos negros no Brasil”, descreveu a publicação.

    A revista ainda destaca que, hoje, aos 38 anos – mesma idade que Marielle tinha quando foi morta –, Anielle é responsável por cobrar direitos e oportunidades a segmentos historicamente marginalizados da população. “Eu espero que a população negra ocupe o papel de protagonistas na nossa sociedade, e não apenas a capa de jornais como vítimas de um genocídio”, acrescentou a ministra à Time.

    Em publicação nas redes sociais, Anielle se disse “muito orgulhosa e emocionada” com a indicação e ressaltou: “esse reconhecimento não é só meu, é de todas as mulheres negras do Brasil”.  “Chego ao lado de todas elas e do Movimento Negro. Sou a primeira, mas não serei a única. Que esse marco seja um recomeço para a nossa história e o reconhecimento de toda nossa luta”, concluiu.

    Biografia

    Nascida no Rio de Janeiro, Anielle Franco foi criada no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte da capital. Aos oito anos de idade começou a jogar vôlei e aos 16, através do esporte, conquistou uma bolsa para estudar nos Estados Unidos.

    Leia mais: Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    A irmã mais nova de Marielle Franco permaneceu no país por 12 anos, onde teve a oportunidade de estudar inglês e jornalismo em duas universidades historicamente negras: a North Carolina Central University e a Florida A&M University.

    De volta ao Brasil, Anielle trabalhou como professora até o assassinato da irmã, em 2018. No mesmo ano, ela fundou, junto com a família, o Instituto Marielle Franco, organização sem fins lucrativos que atua em defesa dos direitos de mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e periféricas. Anielle trabalhou como diretora do Instituto nos últimos quatro anos, até ser convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compor o governo à frente do Ministério da Igualdade Racial.

    “Orgulho”, foi a palavra escolhida pelo Instituto Marielle para comentar a indicação da ministra à lista da Time. Em publicação nas redes, a organização se refere à irmã de Marielle Franco como “nosso farol de esperança para um futuro de justiça para o país”.

    Anielle Franco também é autora de dois livros: “Minha irmã e eu”, de fevereiro de 2022, e “Cartas para Marielle”, de 2019.

    Edição: Jaqueline Deister

    anielle franco marielle mulher negra reconhecimento
    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

    Posts Relacionados

    Anielle Franco e Sônia Guajajara tomam posse como ministras do governo Lula

    Sueli Carneiro é homenageada com título de doutora Honoris Causa pela UnB

    Prêmio Vladimir Herzog homenageia trabalhadores da EBC pela “resistência na defesa da comunicação pública”

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    setembro 21, 2023

    “Mal escrito e sem provas”: deputados contestam relatório final da CPI do MST

    setembro 20, 2023

    Toffoli vota contra marco temporal de terras indígenas em julgamento no STF

    setembro 19, 2023

    Em discurso na ONU, Lula cobra “vontade política” para superar as desigualdades no mundo

    setembro 18, 2023

    Sancionada lei que garante auxílio-aluguel a mulheres vítimas de violência doméstica

    Mais lidos
    Internacional
    setembro 14, 20230

    Em meio a crise econômica, governo argentino decide ampliar isenção do Imposto de Renda

    Internacional
    agosto 25, 20230

    Em pleno período eleitoral, entrada da Argentina no Brics divide opiniões entre governo e oposição

    Especial Margaridas
    agosto 16, 20230

    Marcha das Margaridas reúne mais de 100 mil mulheres em Brasília

    Internacional
    agosto 16, 20230

    Candidato de extrema-direita é o mais votado em eleições primárias da Argentina

    Especial Margaridas
    agosto 15, 20230

    “Até que todas sejamos livres”: Margaridas chegam a Brasília confiantes na reconstrução do país

    Especial Margaridas
    agosto 11, 20230

    Assassinato de Margarida Alves completa 40 anos: conheça o legado da agricultora e líder sindical

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.