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    Direitos Humanos

    Anielle Franco é eleita uma das mulheres do ano pela revista Time em 2023

    Ministra da Igualdade Racial é a primeira e única brasileira entre as 12 “líderes extraordinárias que estão trabalhando para um mundo mais igualitário”
    março 2, 2023Nenhum comentário4 min para ler
    Anielle Franco é jornalista e professora e foi criada no Conjunto de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro (Foto: Mídia Ninja)

    A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi eleita pela revista Time como uma das 12 mulheres mais influentes do mundo em 2023.

    A educadora, ativista e jornalista foi a primeira e única brasileira a ser incluída na lista das “líderes extraordinárias que estão trabalhando para um mundo mais igualitário”, como citou a publicação. Ao lado dela estão nomes como a atriz australiana Cate Blanchett, a ambientalista paquistanesa Ayisha Siddiqa, a executiva japonesa Makiko Ono, a jornalista iraniana Masih Alinejad, a boxeadora e modelo somali Ramla Ali e a ativista mexicana Verónica Cruz Sánchez.

    Leia mais: Anielle Franco e Sônia Guajajara tomam posse como ministras do governo Lula

    Também fazem parte da lista a ativista ucraniana Olena Shevchenko e quatro estadunidenses: a atriz e cantora Angela Bassett, a jogadora de futebol Megan Rapinoe, a cantora e compositora Phoebe Bridgers e a escritora, produtora e atriz Quinta Brunson.

    O perfil publicado pela revista relata que Anielle “nunca planejou entrar na política” até o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, em março de 2018. “Eu perdi o medo quando eles mataram a minha irmã. Agora eu luto por algo muito maior do que eu mesma”, afirmou a ministra à Time.

    “A trágica história familiar, a personalidade calorosa e o uso hábil das mídias sociais transformaram Anielle, ora reservada, em uma líder improvável no movimento pelos direitos dos negros no Brasil”, descreveu a publicação.

    A revista ainda destaca que, hoje, aos 38 anos – mesma idade que Marielle tinha quando foi morta –, Anielle é responsável por cobrar direitos e oportunidades a segmentos historicamente marginalizados da população. “Eu espero que a população negra ocupe o papel de protagonistas na nossa sociedade, e não apenas a capa de jornais como vítimas de um genocídio”, acrescentou a ministra à Time.

    Em publicação nas redes sociais, Anielle se disse “muito orgulhosa e emocionada” com a indicação e ressaltou: “esse reconhecimento não é só meu, é de todas as mulheres negras do Brasil”.  “Chego ao lado de todas elas e do Movimento Negro. Sou a primeira, mas não serei a única. Que esse marco seja um recomeço para a nossa história e o reconhecimento de toda nossa luta”, concluiu.

    Biografia

    Nascida no Rio de Janeiro, Anielle Franco foi criada no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte da capital. Aos oito anos de idade começou a jogar vôlei e aos 16, através do esporte, conquistou uma bolsa para estudar nos Estados Unidos.

    Leia mais: Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    A irmã mais nova de Marielle Franco permaneceu no país por 12 anos, onde teve a oportunidade de estudar inglês e jornalismo em duas universidades historicamente negras: a North Carolina Central University e a Florida A&M University.

    De volta ao Brasil, Anielle trabalhou como professora até o assassinato da irmã, em 2018. No mesmo ano, ela fundou, junto com a família, o Instituto Marielle Franco, organização sem fins lucrativos que atua em defesa dos direitos de mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e periféricas. Anielle trabalhou como diretora do Instituto nos últimos quatro anos, até ser convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compor o governo à frente do Ministério da Igualdade Racial.

    “Orgulho”, foi a palavra escolhida pelo Instituto Marielle para comentar a indicação da ministra à lista da Time. Em publicação nas redes, a organização se refere à irmã de Marielle Franco como “nosso farol de esperança para um futuro de justiça para o país”.

    Anielle Franco também é autora de dois livros: “Minha irmã e eu”, de fevereiro de 2022, e “Cartas para Marielle”, de 2019.

    Edição: Jaqueline Deister

    anielle franco marielle mulher negra reconhecimento
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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