Na próxima sexta-feira (30) centrais sindicais de todo o Brasil realizam paralisação contra as reformas Trabalhista e da Previdência que tramitam no Congresso e colocam em riscos direitos sociais.
Ricardo Patah, presidente da União da União Geral dos Trabalhadores (UGT), entidade que representa mais de 5 milhões de trabalhadores no país, disse à Pulsar Brasil que o movimento sindical ainda não conseguiu sensibilizar a população sobre o retrocesso que será a aprovação da Reforma Trabalhista. Para Patah, o apelo maior do movimento está com a Reforma da Previdência. Ele acredita que o ato desta sexta levará muitas pessoas para as ruas, mas num formato diferente da mobilização que ocorreu no dia 28 de abril.
O presidente da UGT destacou também os sucessivos atentados contra a classe trabalhadora propostos com a Reforma Trabalhista. Segundo ele, a nova legislação coloca o empregador em uma posição privilegiada e retira direitos já conquistados pelos trabalhadores há 80 anos, deixando–os em uma situação de alta vulnerabilidade social.
A votação da Reforma Trabalhista no Senado está agendada para a próxima semana. O projeto já obteve parecer favorável na Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCI). Passando pelo Senado, a etapa seguinte será a sanção presidencial.
Os atos contra as reformas de Michel Temer irão ocorrer em todo o país. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou uma lista com as categorias que irão paralisar as atividades nesta sexta-feira. (pulsar)