Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Certidões de óbito atestam que Zuzu e Stuart Angel foram mortos pela ditadura
    Geral

    Certidões de óbito atestam que Zuzu e Stuart Angel foram mortos pela ditadura

    setembro 9, 2019Atualização:abril 16, 2021Nenhum comentário2 min para ler

    Depois de quase 50 anos, a Justiça emitiu as certidões de óbito do estudante Stuart Angel e de sua mãe, a estilista Zuzu Angel, com a informação de que foram mortos pela ditadura militar.

    O documentos foram entregues na sexta-feira (6) à jornalista e colunista social Hildegard Angel – filha de Zuzu e irmã de Stuart.

    As certidões afirmam que ambos foram vítimas de “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada a população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.

    Stuart Angel Jones era remador do Clube de Regatas Flamengo, estudava economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e militava no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que combatia a ditadura. Ele tinha 25 anos quando, em 14 de junho de 1971, foi preso, torturado e morto no Centro de Informações da Aeronáutica, no Rio.

    A morte de Stuart não foi comunicada oficialmente pelo regime e ele se tornou um dos mais de 400 desaparecidos políticos da ditadura. Sua mãe, a estilista Zuleika Angel Jones (Zuzu), passou cinco anos denunciando o sequestro e procurando pelo filho, até também ser morta pela ditadura em 14 de abril de 1976, num acidente de carro na saída do antigo túnel Dois Irmãos, que hoje leva seu nome.

    Testemunhas do acidente disseram à Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos que o Karmann Ghia dirigido por Zuzu foi fechado por outro carro, fazendo com que despencasse de uma ribanceira. Posteriormente, Cláudio Antônio Guerra, ex-agente da repressão, relatou a participação dos militares neste e em outros assassinatos no livro “Memórias de uma guerra suja”.

    As declarações oficiais com as condições da morte de Zuzu e Stuart foram emitidas pela procuradora Eugênia Gonzaga, quando presidia a Comissão Especial. Ela foi afastada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no mês passado, sob alegação de que “agora o governo é de direita”.

    “Foi com Eugênia que a coisa realmente andou. É irônico que o processo tenha terminado nesse governo”, disse Hildegard à jornalista Mônica Bergamo. (pulsar/brasil de fato)

    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Agência Pulsar
    • Website

    Posts Relacionados

    “Mal escrito e sem provas”: deputados contestam relatório final da CPI do MST

    Toffoli vota contra marco temporal de terras indígenas em julgamento no STF

    Em discurso na ONU, Lula cobra “vontade política” para superar as desigualdades no mundo

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    setembro 21, 2023

    “Mal escrito e sem provas”: deputados contestam relatório final da CPI do MST

    setembro 20, 2023

    Toffoli vota contra marco temporal de terras indígenas em julgamento no STF

    setembro 19, 2023

    Em discurso na ONU, Lula cobra “vontade política” para superar as desigualdades no mundo

    setembro 18, 2023

    Sancionada lei que garante auxílio-aluguel a mulheres vítimas de violência doméstica

    Mais lidos
    Internacional
    setembro 14, 20230

    Em meio a crise econômica, governo argentino decide ampliar isenção do Imposto de Renda

    Internacional
    agosto 25, 20230

    Em pleno período eleitoral, entrada da Argentina no Brics divide opiniões entre governo e oposição

    Especial Margaridas
    agosto 16, 20230

    Marcha das Margaridas reúne mais de 100 mil mulheres em Brasília

    Internacional
    agosto 16, 20230

    Candidato de extrema-direita é o mais votado em eleições primárias da Argentina

    Especial Margaridas
    agosto 15, 20230

    “Até que todas sejamos livres”: Margaridas chegam a Brasília confiantes na reconstrução do país

    Especial Margaridas
    agosto 11, 20230

    Assassinato de Margarida Alves completa 40 anos: conheça o legado da agricultora e líder sindical

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.