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    Chile: Piñera fala em `guerra` contra manifestantes; ao menos onze pessoas já morreram

    outubro 21, 2019Atualização:abril 8, 2021Nenhum comentário3 min para ler

    Em meio à onda de protestos no Chile, o presidente Sebastián Piñera afirmou na noite do último domingo (20) que o país está “em guerra” contra um “inimigo poderoso e implacável”. Ao menos 11 pessoas já morreram por conta dos protestos, de acordo com o governo.

    “Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, implacável, que não respeita nada, nem ninguém, e que está disposto a usar a violência e a delinquência sem nenhum limite, que está disposto a queimar nossos hospitais, o metrô, os supermercados, com o único propósito de produzir o maior dano possível”, disse, em declarações à imprensa. “Estamos bem cientes do fato de que [os protestos] têm graus de organização e logística típicos de uma organização criminal.”

    O general Javier Iturriaga, que comanda as operações de toque de recolher e as atividades do Exército na crise, se distanciou das afirmações de Piñera e disse não estar “em guerra com ninguém”. “Sou um homem feliz e a verdade é que não estou em guerra com ninguém.”

    Os protestos começaram por causa de um aumento de 30 pesos (R$ 0,20) no preço das passagens de metrô, já suspenso pelo governo, mas também miram a desigualdade econômica e o sistema de aposentadorias do país.

    A prefeita da Região Metropolitana de Santiago, Karla Rubilar, disse que as manifestações são um sinal de descontentamento com a classe política do país. “Hoje, temos que aceitar com humildade que esta crise vem de muito tempo e não a soubemos ler, não a vimos chegar”, afirmou nesta segunda (21).

    Neste final de semana, com o aumento dos protestos, Piñera decretou estado de emergência e impôs toque de recolher na capital Santiago e nas regiões de Valparaíso e Concepción, além de ter colocado o Exército para patrulhar as ruas das cidades.

    As Forças Armadas também ocuparam locais considerados “estratégicos”, como a área em torno de postes de alta tensão, plantas de água potável, aeroportos e portos, em que pese a situação caótica enfrentada pelos passageiros que chegaram neste final de semana ao aeroporto Arturo Merino Benítez, em Santiago, a principal porta de entrada no país. Há relatos de pessoas que precisaram dormir no local por causa do toque de recolher.

    Ainda no sábado (19), o presidente do Partido Comunista do Chile, o deputado Guilermo Teillier, chegou a pedir a renúncia do presidente afirmando que, se Piñera não pode governar, “o melhor seria que renunciasse e chamasse novas eleições”.

    “O presidente deve suspender o Estado de Emergência agora, porque o povo já não acredita nele. Tenho a impressão de que o povo não tem medo, não teme a repressão. Então, se ele [Piñera] está renunciando governar, […] o melhor seria que renunciasse e chamasse novas eleições agora que o povo, com o sentimento que tem no dia de hoje, escolha um novo governante”, disse o parlamentar. (pulsar/opera mundi)

     

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