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    Geral

    Comissão de Direitos Humanos do Senado acompanhará investigações sobre a morte de Genivaldo Soares

    De acordo com levantamento, pelo menos 24 casos semelhantes ao que resultou na morte de Genivaldo foram registrados em 10 estados do país
    junho 1, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Genivaldo foi morto na última semana dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (Foto: Foto: Clarice Lissovsky/Mídia Ninja)

    Redação

    A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (1), um requerimento de diligências externas às cidades de Aracaju e Umbaúba, em Sergipe, para acompanhar as investigações sobre a morte de Genivaldo Soares, de 38 anos.

    Genivaldo foi morto na última semana dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O homem foi abordado pelos agentes da PRF porque pilotava uma moto sem o uso capacete. Depois de algemar e amarrar as pernas de Genivaldo, os policiais o jogaram dentro do porta-malas da viatura e lançaram gás lacrimogênio no interior do veículo. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o homem morreu por asfixia.

    De acordo com o texto do requerimento, de autoria do presidente da Comissão, senador Humberto Costa (PT), a morte de Genivaldo foi causada por uma “ação extremamente violenta, totalmente desumana e desproporcional”.

    A ida dos parlamentares e assessores a Sergipe está programada para ocorrer nos dias 13 e 14 deste mês. Na visita, o grupo se reunirá com representantes da Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Também está previsto um encontro com os familiares de Genivaldo, no município de Umbaúba.

    Leia mais: “Caçada humana”: Defensoria Pública do Rio questiona operação policial que matou 25 pessoas na Vila Cruzeiro

    Segundo Humberto Costa, os senadores do estado onde ocorreu o crime também serão convidados a acompanhar a diligência. Além de acompanhar as investigações, o grupo também pretende fiscalizar as providências adotadas pelas autoridades responsáveis.

    Ainda de acordo com o presidente da CDH, ele e o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentaram um projeto de lei que prevê o pagamento de uma indenização no valor de R$ 1 milhão à família de Genivaldo. A proposta também inclui a concessão de pensão vitalícia no valor de um salário mínimo. Contudo, ainda não há prazo para a apreciação da medida no Congresso.

    24 casos

    Segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo portal Metrópoles, pelo menos 24 casos semelhantes ao de Genivaldo foram registrados em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal. Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo foram os estados onde ocorreram as ações, segundo a reportagem. Em um dos casos relatados, um homem de 40 anos disse ter sido asfixiado com uma sacola e gás de pimenta no Rio Grande do Sul.

    Ainda na última semana, a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados protocolou um pedido de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para que preste informações a respeito do assassinato de Genivaldo. O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para a América do Sul também cobrou investigação “célere e completa” do caso pelas autoridades brasileiras.

    PRF

    Em vídeo divulgado nas redes sociais oficiais, o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, declarou que a corporação não compactua “com as medidas adotadas durante a abordagem ao senhor Genivaldo” e prometeu não medir esforços “para colaborar com todas as investigações”.

    Ainda de acordo com a PRF, os três agentes que trancaram Genivaldo no porta-malas foram afastados dos cargos até que as investigações sejam concluídas, mas nenhuma punição foi anunciada até o momento.

    No dia seguinte à morte de Genivaldo, a Polícia Federal abriu um inquérito “para investigar as circunstâncias da morte”. Segundo a PF, o prazo para a apuração é de 30 dias, com a possibilidade de prorrogação.

    Em entrevista na última segunda-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “a Justiça vai decidir esse caso”, mas fez questão de ponderar: “Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós”.

    “Com toda certeza será feita justiça, todos nós queremos isso aí. Sem exageros e sem pressão por parte da mídia, que sempre tem lado, o lado da bandidagem”, insinuou.

    *Com informações do Metrópoles e Brasil de Fato

    Genivaldo PRF Sergipe violencia policial
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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