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    Conservadorismo marca votação de impeachment na Câmara

    abril 18, 2016Atualização:abril 27, 2021Nenhum comentário3 min para ler
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    A incompetência, o fascismo, o analfabetismo político e a farsa foram as principais manifestações constatadas durante a votação da admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, no último domingo (17), em Brasília.

    A derrota do governo foi recebida com muita preocupação por setores sociais que durante semanas ocuparam as ruas do país em defesa dos princípios democráticos.  O cientista político e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcio Malta, fez uma análise para a Pulsar Brasil sobre a atual conjuntura do país. Para  ele, o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) vai tentar se aproximar ainda mais dos movimentos sociais para se fortalecer diante da sociedade.

    Porém, o cientista não vê um cenário muito promissor para o PT. De acordo com Malta, será difícil impor uma agenda para os movimentos após promessas vazias e falta de diálogo durante os últimos meses.

    O outro desafio de Dilma, caso permaneça no poder, será a governabilidade diante de uma Câmara que teve 367 votos favoráveis ao seu afastamento contra 137. A sessão mais assistida da Casa trouxe à tona ainda o perfil dos deputados que representam  a população brasileira. A maioria das falas em defesa do impeachment traziam em seu discurso a moralidade, os valores familiares e o nome de Deus.

    Representante da bancada da bala, o deputado Jair Bolsonaro  (PSC-RJ) foi muito aplaudido pelos parlamentares pró-impedimento. Durante a sua fala, Bolsonaro saudou  Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela forma como conduziu o trabalho na Casa e ressaltou ‘a memória’ do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ‘o pavor de Dilma Rousseff’, segundo o deputado.

    Ustra representa uma das piores faces da ditadura civil-militar que se instalou no Brasil durante 21 anos. Nos anos de chumbo, ele comandou o DOI-CODI, órgão de repressão do segundo Exército, em São Paulo. O militar, conhecido nos porões da ditadura como ‘Doutor Tibiriçá’, foi apontado como o responsável por perseguições, torturas e mortes de opositores ao regime.

    A fala de Bolsonaro causou revolta entre parlamentares. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) contra-atacou o ultraconservador. Jandira  mostrou indignação pelo fato de Cunha permanecer na presidência da Câmara e foi vaiada. A deputada denunciou uma aliança entre corruptos e torturadores, como é o caso de Jair Bolsonaro, para realizar o golpe.

    Apesar da hostilização, Jean Wyllys (PSOL-RJ) não se calou. O deputado afirmou estar constrangido por participar da votação da Câmara  conduzida por um ‘ladrão’  e apoiada por ‘torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos’.

    O deputado se envolveu num incidente com Bolsonaro. Segundo Wyllys, o parlamentar ultraconservador o agrediu verbalmente com ofensas homofóbicas após a sua fala. Em resposta, o deputado do PSOL cuspiu em Bolsonaro.

    Para Malta, a votação mostrou que o conservadorismo é reflexo de um avanço da direita que tem conquistado cada vez mais espaço no país. O cientista político afirma que o discurso de ódio é  crescente  principalmente da bancada da bala.

    Agora, o processo de impeachment da presidenta segue para o Senado nesta segunda-feira (18). Ao todo, três votações em plenário estão previstas até a conclusão do processo. Se o relatório for aprovado, Dilma será notificada e afastada do cargo por 180 dias para que ocorra o julgamento. Neste período, a presidência será assumida pelo vice-líder Michel Temer (PMDB-RJ). (pulsar)

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