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    Debate: Confira as mentiras ditas por Bolsonaro sobre o combate à Covid-19 no Brasil

    No primeiro debate do 2º turno das Eleições 2022, presidente mentiu sobre a compra e aplicação de vacinas e sobre seu envolvimento em esquema de corrupção descoberto pela CPI da Pandemia
    outubro 17, 2022Nenhum comentário5 min para ler
    Bolsonaro segura caixa de hidroxicloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz no tratamento contra a Covid (Foto: Carolina Antunes/PR)

    Redação

    A atuação do governo federal em relação ao combate à pandemia de Covid-19 no Brasil foi um dos principais temas discutidos pelos candidatos à presidência da República no debate realizado no último domingo (16) pela TV Bandeirantes em parceria com a TV Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo.

    De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde, desde 2020 mais de 687 mil vidas foram perdidas no país para o coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o total de mortes por coronavírus no mundo, hoje, é de 6.545.561. O que significa que, mesmo com apenas 2,7% da população mundial, o Brasil é responsável por cerca de 10,5% das mortes pelo vírus em todo o planeta.

    Ao ser questionado, no debate, sobre a atuação de seu governo durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) citou uma série de informações que foram verificadas como falsas por agências especializadas em checagem de fatos e dados. Confira algumas delas a seguir:

    “Não existia vacina à venda em 2020”

    De acordo com a agência Aos Fatos, números do portal Our World in Data mostram que, até 31 de dezembro de 2020, cerca de 30 países haviam não só negociado vacinas como também já iniciado as próprias campanhas de imunização contra a Covid-19.

    Até o final de 2020, o governo dos Estados Unidos, por exemplo, já tinha aplicado a primeira dose em pelo menos 2,8 milhões de cidadãos e cidadãs e Israel chegava a 1 milhão de pessoas vacinadas. Inclusive, em julho de 2020, o próprio governo brasileiro havia fechado um contrato de transferência tecnológica e aquisição de 100 milhões de doses produzidas pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.

    O Estadão Verifica também lembrou que, em depoimento à CPI da Pandemia, o ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse que as negociações com o governo brasileiro teriam começado ainda em maio de 2020, com ofertas de 30 e 70 milhões de doses a partir de agosto do mesmo ano. Contudo, segundo ele, apenas em 19 de março de 2021 foi assinado o primeiro contrato para a entrega de 100 milhões de doses.

    “Brasil foi um dos que mais vacinou e em tempo mais rápido”

    Ainda com base nos dados do Our World in Data, a agência Aos Fatos verificou que, ao contrário do que afirmou Bolsonaro, o Brasil é o 39º país no ranking de vacinados em números proporcionais, com 80,4% da população imunizada. Na frente do Brasil estão países como o Chile (90,7%), China (89,1%), Portugal (86,7%) e Argentina (83,5%).

    Segundo o Estadão Verifica, o Brasil se destaca (4º colocado) na lista dos países que mais distribuiu doses em números absolutos (472,9 milhões). Contudo, ao calcular a quantidade de doses em relação ao tamanho da população, o Brasil cai para a 23º posição considerando-se apenas uma dose, 31º com duas doses e 38º com dose de reforço.

    “Todas as vacinas foram compradas pelo governo federal”

    Sobre esta declaração, a Aos Fatos recorda que governadores de seis estados também adquiriram vacinas para acelerar suas respectivas campanhas de imunização contra a Covid-19.

    Para antecipar o calendário de imunização no estado, o governo de São Paulo anunciou a compra de 4 milhões de doses extras da CoronaVac em julho de 2021. Em setembro, Ceará, Mato Grosso, Pará, Piauí e Espírito Santo firmaram acordo com o Butantan para a compra de doses adicionais. Com exceção de Mato Grosso, que não prosseguiu com a aquisição, todos os outros quatro estados receberam as doses.

    “Me preocupei com cada morte no Brasil”

    Neste ponto, a lista de fatos que desmentem a declaração do presidente é extensa. Além das transmissões em que imitou pessoas com falta de ar e atacou as vacinas, as agências de checagem destacam as entrevistas e declarações públicas em que o chefe do Executivo relacionou a Covid-19 a uma “gripezinha”, afirmou que o isolamento social era “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”.

    As agências também recordam que, em abril de 2020, ao ser questionado sobre a tendência de alta no número de óbitos pela doença, o presidente respondeu que não poderia fazer nada porque não era coveiro.

    “CPI não achou nada sobre mim ou sobre o senhor Pazzuello”

    Sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o Estadão Verifica reforça que o presidente Jair Bolsonaro, após concluídas as investigações da CPI, foi acusado formalmente de ter cometido nove crimes.

    Conforme o relatório final da Comissão, o presidente é acusado pelos crimes de prevaricação, charlatanismo, epidemia com resultado morte, infração a medidas sanitárias preventivas, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, falsificação de documentos particulares, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

    Por sua vez, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o que ficou mais tempo à frente da pasta durante a pandemia, foi acusado de causar epidemia com resultado em morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime, além de crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos.

    O Estadão Verifica ainda lembra do caso, comprovado por documentos do Ministério das Relações Exteriores, em que o governo federal aceitou comprar a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que era anunciado pela fabricante seis meses antes. Inclusive, a ordem para a compra da vacina teria partido pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro.

    De acordo com apuração da CPI da Covid, os recursos para a aquisição do imunizante chegaram a ser aplicados pelo governo, mas a compra foi suspensa após investigação da Controladoria-Geral da União (CGU).

    *Com informações de Aos Fatos e Estado de S. Paulo

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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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