Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » “Descontrolado, perturbado, louco”: organizações repudiam novo ataque de Bolsonaro contra jornalistas
    Comunicação

    “Descontrolado, perturbado, louco”: organizações repudiam novo ataque de Bolsonaro contra jornalistas

    Em notas públicas, ABI e Abraji afirmam que a postura do presidente é incompatível com o cargo que ocupa
    junho 23, 2021Nenhum comentário4 min para ler
    Ataques à imprensa na gestão Bolsonaro são frequentes (Foto: Alan Santos/PR/Fotos Públicas)

    Na última segunda-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) protagonizou mais um episódio de desrespeito e ofensa à jornalistas. Questionado sobre as 500 mil mortes por Covid-19 e sobre a falta de uso de máscara durante evento em Guaratinguetá, interior de São Paulo, o chefe do Executivo reagiu com insultos verbais e chegou a mandar uma das repórteres a “calar a boca”.

    Logo após o ataque, organizações como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgaram notas criticando a postura do chefe do Executivo. De acordo com a nota da Abraji: “Jair Bolsonaro demonstrou mais uma vez seu desrespeito pela liberdade de imprensa, pela saúde pública, pela democracia e até mesmo pelas normas mais básicas de civilidade e etiqueta – um comportamento incompatível com o cargo máximo da República do Brasil”.

    Leia mais: Inscrições abertas para seminário que discute a comunicação popular e comunitária no Brasil

    No texto, a associação reforça que o desrespeito com profissionais da imprensa tem sido uma prática constante do presidente e lembra que, em 2020, Bolsonaro chegou ao ponto de ameaçar e agredir fisicamente um jornalista. O episódio ocorreu em agosto do ano passado, quando após ser questionado sobre os depósitos bancários de Fabrício Queiroz para a primeira dama Michelle Bolsonaro, o presidente respondeu: “Minha vontade é encher tua boca com uma porrada”.

    Com tom mais incisivo, a nota da ABI classifica Bolsonaro como “descontrolado, perturbado, louco, exaltado, irritadiço” entre outros adjetivos. Com 113 anos de história de luta pela democracia, a associação reitera sua posição a favor do impeachment do presidente pois, segundo a nota, ele “não tem condições de governar o Brasil” e, inclusive: “Já há quem se pergunte como um cidadão com tamanho desequilíbrio pode andar por aí pelas ruas”.

    De acordo com a ONG Artigo 19, apenas nos dois primeiros anos de governo foram identificados cerca de 590 ataques contra a imprensa promovidos pelo Presidente da República, seus ministros ou seus filhos com mandatos parlamentares. Outro fato importante é que, assim como ocorrido na última segunda-feira, a maior parte dos ataques são direcionados a jornalistas mulheres e são seguidos por ataques virtuais de apoiadores do presidente.

    Como foi o caso?

    “Eu chego como quiser, onde eu quiser. Eu cuido da minha vida”. Foi assim que o chefe do Executivo brasileiro respondeu à repórter Laurene Santos, quando interrogado sobre a falta do uso de máscara na chegada da cerimônia de formatura de sargentos da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR).

    Quando a jornalista da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba, lembrou que o uso de máscara era obrigatório, o presidente respondeu: “Cala a boca! Vocês são uns canalhas! Vocês fazem um jornalismo canalha! Canalhas que não ajudam em nada, vocês não ajudam em nada. Vocês destroem a família brasileira, destroem a religião brasileira. Vocês não prestam!”. Apesar do ataque, a jornalista se manteve em posição com o microfone na direção do presidente.

    Ainda na ocasião, um jornalista da CNN cobrou um posicionamento de Bolsonaro sobre as 500 mil mortes por Covid-19. No lugar da resposta, o presidente reclamou da cobertura feita pela emissora sobre os protestos contra o governo realizados no último sábado (19).

    Após o ocorrido, Laurene ainda foi vítima de difamação nas redes sociais através da divulgação de fotos em que a jornalista e outros dois colegas de profissão aparecem sem máscara. No entanto, conforme a própria repórter esclareceu em suas redes, o registro foi feito antes da pandemia, na cidade de Aparecida, em São Paulo.

    Laurene aproveitou para agradecer as manifestações de apoio que tem recebido e finalizou: “Aos meus amigos jornalistas, eu desejo força e continuidade da missão de informar”.

    ataque bolsonaro imprensa jornalistas
    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

    Posts Relacionados

    Governo Federal dá início a ações emergenciais de apoio aos povos Yanomami

    2022 chega ao fim trazendo a esperança de um novo amanhã

    Pesquisadores e cientistas organizam paralisação nacional contra novos cortes orçamentários do governo Bolsonaro

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    março 20, 2023

    Relatório sobre mudanças climáticas aponta urgência de medidas mais ambiciosas para garantir futuro “habitável para todos”

    março 17, 2023

    Em carta aberta, comunicadoras e jornalistas cobram segurança e garantia de liberdade de expressão

    março 16, 2023

    No Ceará, Frente de Mulheres do Cariri cobra de prefeitura tratamento digno a pessoas LGBTQIA+

    março 15, 2023

    Ministério das Comunicações prorroga prazo de editais para rádios comunitárias

    Mais lidos
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Em 2023, campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo reforça a importância da luta antirracista no Brasil
    • No Ceará, Frente de Mulheres do Cariri cobra de prefeitura tratamento digno a pessoas LGBTQIA+
    • Ministério das Comunicações prorroga prazo de editais para rádios comunitárias
    • “Tempo demais”: assassinato de Marielle e Anderson completa 5 anos sem respostas
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.