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    Saúde

    Devido à baixa adesão, estados e municípios prorrogam campanha de vacinação contra a poliomielite

    Em 2021, Brasil registrou os menores índices de vacinação dos últimos 30 anos; autoridades temem o retorno de doenças que haviam sido erradicadas no país
    outubro 10, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Principal forma de prevenção contra a poliomielite é a vacina (Foto: Raiza Milhomem/ Ascom Semus)

    Redação

    Devido à baixa adesão das famílias brasileiras, onze estados e o Distrito Federal decidiram prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite. A medida também foi adotada por diversas prefeituras de municípios em todo país.

    Segundo o Ministério da Saúde, até a última semana apenas 63% das crianças de um a cinco anos haviam sido imunizadas contra a doença. Número bem inferior à meta inicial de 95% do público-alvo, que corresponde a aproximadamente 14,3 milhões de crianças.

    Leia mais: Vacinação de crianças entre 5 e 11 anos deve começar nos próximos dias

    Iniciada em oito de agosto, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação estava prevista para ser encerrada, inicialmente, no dia nove de setembro. Por conta da pouca procura, o Ministério Saúde estendeu a campanha até o último dia 30.

    Com a persistência dos baixos índices de imunização, estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Rondônia decidiram prorrogar mais uma vez a campanha. Na maioria deles o prazo foi estendido até a última semana de outubro.
    Além de aumentar a taxa de cobertura nacional no país, a principal preocupação das autoridades em saúde é com a volta de doenças já erradicadas no país.

    A poliomielite, por exemplo, foi oficialmente erradicada do Brasil em 1994. Na última quinta-feira (6), contudo, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) divulgou que investiga o caso de um menino de três anos em Santo Antônio do Tauá, que apresentou perda de força nas pernas, febre e dores musculares.

    Segundo a Sespa, o diagnóstico ainda não foi concluído. As autoridades em saúde avaliam se a criança realmente teve um caso de “poliomielite associada ao vírus vacinal” ou se sofre de outras doenças, como a Síndrome de Guillain Barré. O Ministério da Saúde foi notificado acompanha a investigação do caso.

    Imunização

    De acordo com dados do Datasus – o departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS) – reunidos pela Agência Senado, a imunização infantil vem caindo de forma vertiginosa no Brasil e hoje se encontra nos níveis mais baixos dos últimos 30 anos.

    Os números do Datasus revelam que a queda generalizada começou em 2015 e atingiu a pior marca em 2021, quando apenas 60% das crianças brasileiras foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a coqueluche. Contra a tuberculose e a paralisia infantil, o índice no último ano ficou próximo a 70%. Contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, a taxa de vacinação não chegou a 75%.

    Leia mais: Entrevista | Como o negacionismo tem contribuído para o adoecimento de milhares de pessoas no Brasil?

    Segundo autoridades em Saúde, para que se garanta a proteção coletiva e o Brasil fique blindado contra as doenças, o recomendável é que entre 90% e 95% das crianças, no mínimo, estejam imunizadas.

    Neste sentido, os dados do Datasus demonstram que até 2014 a cobertura vacinal costumava ficar acima dos 90%, por vezes alcançando os 100%. Em 2016, inclusive, o Brasil chegou a ganhar da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de território livre do sarampo. No entanto, três anos depois o certificado foi retirado pela organização, pois entre 2018 e 2021, devido à queda da cobertura vacinal, a doença voltou com força no país. Durante o período foram contabilizados no Brasil mais de 40 mil doentes e 40 mortes por sarampo.

    Poliomielite

    Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de cinco anos, também pode infectar adultos.

    Os sintomas podem variar desde um resfriado comum a problemas graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças.

    A Fiocruz reforça que a principal forma de prevenção contra a poliomielite é a vacina. No Brasil, o SUS oferece duas vacinas contra a pólio, que se complementam: a inativada e a atenuada. A primeira deve ser aplicada em bebês de dois, quatro e seis meses de idade. Já o reforço com a vacina atenuada via oral (em gotinhas) deve ser tomada entre os 15 e 18 meses e depois, mais uma vez, entre os quatro e cinco anos de idade.

    Mesmo após o fim das campanhas de imunização, a vacina contra a poliomielite, assim como todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação seguem disponíveis para a população durante todo o ano.

    Para saber mais, confira os Calendários de Vacinação disponibilizados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

    *Com informações do Poder 360 e Agência Senado

    Edição: Jaqueline Deister

    poliomielite saúde pública vacinação
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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