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    Gênero

    Em carta aberta, comunicadoras e jornalistas cobram segurança e garantia de liberdade de expressão

    Documento foi produzido coletivamente durante o I Seminário de Mulheres Comunicadoras da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores
    março 17, 2023Nenhum comentário4 min para ler
    O encontro reuniu cerca de 60 mulheres de todas as regiões do país (Foto: Divulgação)

    Redação

    A Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores publicou, na última quinta-feira (16), uma carta aberta com orientações para a construção de políticas efetivas para mulheres comunicadoras e para conscientização e aprimoramento de conhecimentos sobre a realidade das mesmas.

    A “Carta aberta das mulheres comunicadoras da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores” foi produzida coletivamente durante o 1º Seminário de Mulheres Comunicadoras da rede, realizado em São Paulo nos dias 9 e 10 de fevereiro. O encontro reuniu cerca de 60 mulheres de todas as regiões do país. “Em grande parte mulheres negras, indígenas, quilombolas, de comunidades e povos tradicionais, bissexuais e lésbicas, trans e travestis, do campo, da cidade, de favela, sem teto, sem terra, mulheres de axé, ativistas e de muitos outros lugares que expressam suas vozes”, destaca a rede.

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    De acordo com o documento, as mulheres comunicadoras são “duplamente atingidas” pelo simples fato de serem “mulheres que levantam suas vozes”.

    “Se somos, então, mulheres negras, indígenas, quilombolas, de axé, ribeirinhas, LBTQIAPN+, de favelas e periferias, mais novas ou mais velhas, de territórios historicamente marginalizados pelo Estado, somos tripla, quádrupla, quintuplamente atingidas. Se, somado a qualquer desses fatores, ousamos defender direitos humanos e fundamentais – e, especialmente, direitos das mulheres e de outros grupos vulnerabilizados pelas políticas de exclusão – o cenário se agrava ainda mais”, explica o texto.

    “Ao falarmos da nossa proteção e da garantia da nossa liberdade de expressão, frequentemente nos perguntamos: Nós protegemos, mas quem nos protege? Nós acolhemos, mas quem nos acolhe? Nós cuidamos, mas quem cuida de quem cuida? Essas perguntas aparecem uma vez que somos, na maioria dos casos, a espinha dorsal de nossas famílias, comunidades e territórios, ou ao menos desempenhamos o papel fundamental de levar e trazer informações de interesse de todas e todos”, acrescenta.

    Políticas públicas

    Ainda segundo a carta, “é histórica a exclusão das mulheres dos espaços de comunicação”, sobretudo pelo fato de, até hoje, o Brasil não dispor de uma política de mídia que atravesse discussões de gênero. As comunicadoras defendem que as questões de gênero e suas intersecções – como, por exemplo, etnia/raça, idade, classe, orientação sexual, território – devem ser consideradas como “aspecto central e direcionador” de ações, políticas e legislações voltadas para a democratização da comunicação.

    As comunicadoras também apontam que as atuais políticas e legislações do país “não atendem propriamente às necessidades das mulheres comunicadoras”. Neste contexto, sublinham como “imprescindível” à garantia da liberdade de expressão no Brasil “a formulação e execução de políticas que estejam atentas à realidade concreta vivida por mulheres, em suas diferentes trajetórias e contextos”.

    Leia mais: “Tempo demais”: assassinato de Marielle e Anderson completa 5 anos sem respostas

    “As violências praticadas contra nós são múltiplas e multifacetadas. Por isso, em todas essas esferas é muito relevante que sejam promovidas ações, políticas públicas com financiamento e implementação de medidas de proteção e segurança holística, abrangendo desde a proteção física, até a digital, psicológica, reputacional, entre outras”, afirmam.

    Além da proteção às comunicadoras, o texto ainda traz orientações sobre questões fundamentais como a garantia de visibilidade de conteúdos produzidos por veículos, coletivos e grupos de mulheres, a valorização do trabalho nos territórios e a conscientização social sobre a importância da imprensa e da comunicação popular e comunitária.

    Confira o documento na íntegra.

    Rede

    Fruto de uma articulação entre organizações da sociedade civil com jornalistas e comunicadores de todo o Brasil, a Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores tem como objetivo combater o avanço dos ataques e das ameaças à liberdade de expressão através do recebimento de denúncias de casos de violência, de processos de formação e da elaboração de estratégias para garantir a participação de diferentes pessoas, coletivos, organizações e instituições que podem e devem contribuir com a segurança dos/as profissionais da imprensa.

    Entre as organizações que compõem a rede estão o Instituto Vladimir Herzog e a Artigo 19 – coordenadores da articulação – a Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, Repórteres sem Fronteiras, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e a Associação Profissão Jornalista (APJor).

    Edição: Jaqueline Deister

    comunicadora gênero jornalista mulher proteção
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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