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    Em menos de 24h, temporal provoca mais de 120 mortes na Região Serrana do Rio

    Segundo a Defesa Civil, mais de 200 pessoas seguem desaparecidas
    fevereiro 16, 2022Atualização:fevereiro 18, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Bombeiros, moradores e voluntários trabalham no local do deslizamento no Morro da Oficina (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

    Mais de 100 pessoas morreram vítimas da tempestade que atingiu a cidade de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, na última terça-feira (15).

    De acordo com informações do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura, até a tarde desta sexta-feira (18) o total de vítimas fatais já havia chegado a 130. Segundo informações do Instituto Médico-Legal (IML), ao todo são 79 mulheres e 41 homens, sendo 21 menores de idade. Porém apenas 70 corpos foram identificados até o momento. A Defesa Civil estima que 218 pessoas seguem desaparecidas.

    A maioria dos corpos só pôde ser localizada após a água começar a baixar na cidade. Na manhã de quarta-feira (16), além das equipes dos Bombeiros, Defesa Civil e demais órgãos envolvidos nas buscas, moradores, famílias e voluntários podiam ser vistos nas ruas com pás e enxadas a procura de sobreviventes. Diversas estradas, casas e lojas foram afetadas pelos alagamentos, inundações e deslizamentos provocados pela forte chuva.

    Em seis horas, o município fluminense registrou cerca de 260 mm de precipitação, o que corresponde à quantidade de chuva esperada para todo o mês de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Meterologia (Inmet), a marca também equivale ao maior volume de chuva em 24 horas no município desde 1952.

    Segundo o Corpo de Bombeiros, a região do Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, concentra o maior número de vítimas. A Defesa Civil estima que pelo menos 80 casas tenham sido destruídas por uma barreira que caiu no local. Entre os bairros mais atingidos também estão o Centro, Quitandinha, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora.

    Calamidade

    Ainda na quarta-feira, a Prefeitura declarou estado de calamidade pública e luto oficial de três dias. O prefeito Rubens Bomtempo (PSB) também suspendeu as aulas, que haviam retornado esta semana, e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Às famílias que tiverem parentes desaparecidos, a orientação é que procurem as delegacias da Polícia Civil na cidade.

    Em declaração à imprensa, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), disse que está em contato com o Governo Federal, mas garantiu que “o estado não vai se apegar a isso. O que tiver que ser feito, remoção de famílias e construção de casas, o estado fará com dinheiro próprio”.

    Na terça-feira, Castro já havia informado, através das redes sociais, que o estado direcionaria ambulâncias e maquinários das secretarias de Infraestrutura e Obras, das Cidades, do Ambiente e de Agricultura, além de equipamentos usados pela Cedae, para auxiliar tanto no resgate e atendimento de vítimas como na limpeza e restabelecimento da ordem na cidade.

    Em entrevista a jornalistas brasileiros em Moscou, onde cumpre agenda de visitas oficiais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que autorizará a abertura de crédito extraordinário no Orçamento da União para financiar as ações de defesa civil e obras de reconstrução do município e liberará saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para moradores da região.

    Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou as regiões afetadas. O Chefe do Executivo foi acompanhado pelo ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho.

    Solidariedade

    Desde o início da tragédia, diversas organizações sociais tem mobilizado campanhas para arrecadar doações para as famílias desabrigadas.

    O Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH), por exemplo, está arrecadando alimentos, cobertores, água potável, itens de higiene pessoal e de limpeza e roupas. As doações podem ser entregues na rua Monsenhor Bacelar, 400, no Centro. No caso de doações em dinheiro, os valores podem ser depositados na conta do CDDH no Banco do Brasil (agência 2885-1, conta corrente 127599-2, CNPJ 27.219.757/0001-27).

    De acordo com a Prefeitura, os pontos de abrigo organizados em vários locais da cidade também estão recebendo doações. É o caso do Centro de Educação Infantil Chiquinha Rolla e das escolas municipais Augusto Meschick, Alto Independência, Ana Mohammad, Doutor Paula Buarque, Doutor Rubens de Castro Bomtempo, Duque de Caxias, Governador Marcello Alencar, Odette Fonseca, Papa João Paulo II, Rosalina Nicolay e Stefan Zweig.

    Por orientação da Diocese de Petrópolis, todas as paróquias da cidade também estão recolhendo doações de roupas e material de higiene.

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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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