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    Entidades cobram apuração da morte de jovens durante ação policial em comunidade de Salvador

    Segundo moradores da Gamboa de Baixo, violência policial na região é “prática corriqueira e naturalizada”
    março 3, 2022Nenhum comentário3 min para ler
    Familiares e moradores da Gamboa em protesto pelo fim da violência policial na região (Foto: Reprodução/TV Bahia)

    Redação

    Três jovens negros foram mortos durante operação da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) realizada na madrugada de terça-feira (1) na comunidade pesqueira da Gamboa de Baixo, em Salvador, Bahia.

    Segundo familiares e moradores da comunidade, Alexandre dos Santos, de 20 anos, Patrick de Souza, de 16, e Cleberson Guimarães, de 22, teriam sido executados pela equipe de policiais que, ainda de acordo com as testemunhas, teria chegado ao local já atirando. A PM, por sua vez, alega que os policiais teriam sido recebidos a tiros quando chegaram ao local para averiguar uma denúncia de sequestro. De acordo com a PM, os três jovens acabaram feridos em um suposto revide.

    Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (3), o secretário de Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, disse ter exigido uma “apuração rigorosa” da ocorrência e garantiu que os agentes envolvidos na ação serão responsabilizados caso a investigação comprove a existência de excessos por parte da Polícia Militar.

    Ainda nesta semana o Ministério Público da Bahia (MP-BA) também se manifestou sobre o caso e prometeu companhar as investigações.

    Leia também: MPF cobra apuração do assassinato de família de ambientalistas no Pará

    No mesmo sentido, a Ordem dos Advogados do Brasil – seção Bahia (OAB-BA) anunciou que cobraria da Secretaria de Segurança Pública e da Corregedoria da PM “uma investigação transparente e minuciosa do ocorrido, com o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência e outras medidas de proteção às testemunhas”.

    Em nota, a Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA também informou que reforçaria a cobrança da instalação de câmeras em viaturas e fardas da PM-BA, conforme foi prometido pelo governo do Estado ainda em 2021.

    Protestos

    Os corpos de Alexandre, Patrick e Cleberson foram enterrados na tarde de quarta-feira (2) no Cemitério Campo Santo, em Salvador.

    Um dia antes, na manhã de terça-feira, poucas horas após a morte dos jovens, familiares e moradores da região realizaram um protesto na Avenida Lafayete Coutinho, também conhecida como Avenida Contorno. Durante o ato, os manifestantes pediram o fim da violência policial na comunidade e afirmaram que os militares ainda teriam ameaçado um adolescente de 15 anos durante a operação da madrugada.

    A Articulação dos Movimentos e Comunidades do Centro Antigo de Salvador e mais de vinte organizações sociais emitiram uma nota de repúdio em que classificam a violência policial na região como “prática corriqueira e naturalizada”. De acordo com o texto, as mortes dos jovens “não foram decorrentes de resistência” e “não houve qualquer reação ou troca de tiros”. O documento ainda relata que os corpos das vítimas teriam sido removidos do local “impossibilitando, por óbvio, a apuração dos fatos”.

    Investigação

    De acordo com a Corregedoria da Polícia Militar, o inquérito do caso encontra-se em estágio preliminar de apuração. Os armamentos utilizados pelos agentes na operação foram encaminhados para a perícia, contudo, os militares envolvidos não foram afastados e seguem em atividade.

    Segundo nota divulgada pela PM-BA, na madrugada de terça-feira guarnições da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp BTS teriam sido acionadas com informações sobre a presença de homens armados na Avenida Lafayete Coutinho. Chegando ao local, os policiais teriam sido recebidos a tiros por um grupo e, após o revide, teriam encontrado os três jovens caídos ao chão em posse de armas de fogo e drogas.

    Ainda conforme a Polícia Militar, os feridos foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram.

    bahia juventude negra salvador violencia policial
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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