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    Internacional

    Forças russas chegam a Kiev no segundo dia de ataques à Ucrânia

    Segundo governo ucraniano, pelo menos 137 pessoas foram mortas e mais de 300 ficaram feridos desde o início da ofensiva russa
    fevereiro 25, 2022Nenhum comentário3 min para ler
    Alto Comissariado da ONU estima que mais de 100 mil ucranianos abandonaram suas casas e dezenas de milhares fugiram do país (Foto: Wikimedia Commons)

    Redação

    Fortes explosões e sirenes de alerta foram ouvidas nesta sexta-feira (25) no centro de Kiev, capital da Ucrânia, onde vivem cerca de 2,8 milhões de pessoas. Há relatos de que as tropas russas já dominam partes da cidade e diversos prédios residenciais foram destruídos em ataques.

    Segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, pelo menos 137 ucranianos foram mortos e mais de 300 ficaram feridos desde o início do ataque militar russo, na última quinta-feira (24). Estações de metrô e abrigos subterrâneos tem sido utilizados pela população por medo de ataques aéreos. O Alto Comissariado da ONU para Refugiados estima que mais de 100 mil ucranianos abandonaram suas casas e dezenas de milhares fugiram do país.

    Jornalistas ucranianos tem divulgado que a ofensiva russa sobre Kiev pretende desembarcar mais de 10 mil combatentes através das pistas de pouso da cidade. A intenção seria sabotar redes elétricas e de comunicação para forçar as autoridades locais a assinar acordos nos termos exigidos pelo governo Russo.

    Na manhã desta sexta-feira, a União Europeia, a Austrália e o Japão se somaram aos Estados Unidos e anunciaram novas sanções econômicas e políticas que miram bancos, empresas e oligarcas russos. Segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o objetivo dos ataques russos seria derrubar o presidente ucraniano e colocar um aliado no comando do país.

    Também na manhã desta sexta-feira, em coletiva de imprensa, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que “ninguém está planejando ocupar a Ucrânia”, mas reforçou que a Rússia não reconhece o atual governo do país vizinho como democrático.

    Quando anunciou que iniciaria uma “operação militar especial” contra a Ucrânia, na madrugada de quinta-feira, o presidente russo Vladimir Putin disse que o objetivo da ação seria “desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia”. O líder russo classificou a ofensiva como um ato de legítima defesa e recomendou aos soldados ucranianos que “baixem suas armas e voltem para casa”.

    Segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 70 pontos em todas as regiões do país já foram atingidos pelos ataques russos. Entre as estruturas atacadas estão aeroportos e portos do país.

    Conflito

    Desde a madrugada de quinta-feira, tanques e tropas tem invadido a Ucrânia em trechos ao longo de sua fronteira ao leste, sul e norte.

    O movimento russo é um desfecho dramático para uma crise geopolítica internacional que se desenrolou nos últimos 4 meses, quando Putin começou a instalar suas forças militares na região da fronteira com a Ucrânia.

    Como justificativa, o presidente russo se dizia preocupado com a segurança nacional do país devido a expansão da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste europeu. Putin queria garantias de que a Ucrânia não seria admitida na aliança – o que, em tese, permitiria aos EUA instalar bases militares na região vizinha ao território russo.

    Segundo analistas internacionais, ao acusar o atual governo ucraniano, comandado pelo presidente judeu Volodymyr Zelensky, de ser nazista, Putin extrapola as preocupações atuais e práticas com a segurança do país e mobiliza uma série de conceitos e eventos históricos na região que o ajudaria a justificar para o mundo, e especialmente para o povo russo, as ações militares contra um povo igualmente eslavo.

    Nesta sexta, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, anunciou que Putin se reunirá com seu conselho de segurança e fará contatos com líderes mundiais. De acordo com o representante do Kremilin, as sanções impostas pelos aliados do Ocidente devem causar problemas no país, mas seriam “solucionáveis”.

    * Com informações da BBC e Brasil de Fato

    guerra kiev russia ucrania
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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