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    Maiores, mais plurais e unificados, atos Fora Bolsonaro voltam às ruas neste sábado

    Estão confirmados 260 atos em 251 cidades e 16 países; em SP, manifestação contará com a presença de lideranças de 21 partidos diferentes
    outubro 1, 2021Nenhum comentário6 min para ler
    Pesquisa aponta que percentual de rejeição a Jair Bolsonaro chega a 58% (Foto: Elineudo Meira / @fotografia.75)

    No próximo sábado (2), milhares de brasileiras e brasileiros voltarão às ruas pela sexta vez em menos de seis meses para se manifestarem contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e defender direitos básicos à toda a população como a vida, democracia, renda e alimentação.

    De acordo com a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, até o momento foram confirmados 260 atos em 251 cidades e 16 países. Em São Paulo, onde será realizado o ato de caráter nacional, representantes de 21 partidos políticos diferentes se somarão a lideranças evangélicas, católicas, movimentos populares, organizações sociais, artistas, esportistas, estudantes e centrais sindicais de todo país. Será a manifestação com a maior diversidade de partidos já realizada contra Jair Bolsonaro desde o início de seu mandato.

    Além da tradicional participação dos movimentos populares que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e de partidos de esquerda e centro-esquerda como PT, PSOL, PSB, PDT, PCdoB, PCB, UP, PSTU, Rede, PV e PCO, o ato na capital paulista contará também com representantes do Cidadania, DEM, MDB, PL, Podemos, Solidariedade, PSDB, PSD, Novo e PSL.

    Leia mais: Mais de 400 cidades confirmam atos contra Bolsonaro no próximo sábado

    A adesão das legendas foi acordada em reunião entre parlamentares realizada no dia 15 de setembro na Câmara dos Deputados. Além das manifestações deste sábado, os líderes da direita não bolsonarista também devem participar dos atos previstos para o dia 15 de novembro, quando é celebrada a proclamação da República Brasileira.

    À Pulsar Brasil, a líder da minoria na Câmara, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que as manifestações contra Bolsonaro tendem a crescer em quantidade, qualidade, representação e amplitude pois, segundo a parlamentar, existe hoje uma insatisfação crescente da população em relação ao governo de Bolsonaro.

    “A vida está ficando impossível! Temos mais da metade da população em situação de insegurança alimentar. Em alguns lugares, o preço do botijão de gás chega a R$120 e o auxílio emergencial, na maioria, foi para R$150 e por pouquíssimo tempo. As pessoas estão sofrendo demais com a precarização do trabalho. Isso para quem tem trabalho! Quem trabalha, mesmo com carro de aplicativo, não consegue mais acessar combustível. É um desemprego crescente, um desalento crescente”, comentou a deputada.

    A parlamentar também repara que para muitas pessoas, inclusive algumas que ajudaram a eleger o atual presidente, começou “a cair a ficha” de que, “por irresponsabilidade, omissão e negligência do governo, a pandemia matou muita gente que podia estar viva”. Na opinião de Jandira, as recentes ameaças do Palácio do Planalto de ruptura com a democracia e a Constituição Brasileira, como as ocorridas no feriado de 7 de setembro, também contribuíram para o isolamento de Bolsonaro e para que setores de centro e centro-direita se aproximassem de movimentos e partidos de oposição ao governo.

    “Os atos, portanto, tendem a crescer no Brasil e fora do Brasil. E, obviamente, eu estarei no ato como sempre estive. Pela vacina no braço, pela vida, pela comida no prato, pelo emprego e pelo impeachment de Bolsonaro!”, concluiu a deputada.

    No exterior, estão confirmadas manifestações na Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália, México, Porto Rico, Portugal, e Suíça.

    Reformas

    Além de cobrar que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), desengavete algum dos mais de 130 pedidos de impeachment protocolados na Casa, os atos de sábado também têm como objetivo pressionar o Congresso para barrar as reformas administrativa e tributária que estão previstas para serem votadas ainda este ano.

    Com um histórico recheado de polêmicas, a reforma administrativa está hoje em sua quinta versão. Entre os principais pontos criticados do texto atual está a proposta de redução da jornada de trabalho e do salário de servidores públicos. Segundo parlamentares da oposição, tais medidas fazem parte de uma estratégia de precarização do serviço público e, caso sejam aprovadas, comprometeriam seriamente as atividades oferecidas pelo Estado.

    Leia mais: Congresso derruba veto de Bolsonaro a lei que suspende despejos na pandemia

    Em relação à reforma tributária, um dos pontos mais discutidos tem sido a criação de um imposto único – a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) – a partir da unificação do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), dois tributos federais que incidem sobre o consumo. Nesta semana, Lira declarou que pretende votar a reforma tributária até o fim de 2021.

    Unidade

    De acordo com informações da Campanha Fora Bolsonaro, os atos do 2 de outubro têm sido construídos de maneira unificada em torno da luta contra o governo “autoritário, golpista e criminoso” de Jair Bolsonaro.

    Segundo a organização dos atos, além de exigir “Fora Bolsonaro e Impeachment Já” os manifestantes terão como motes de unidade a “defesa da vida, da democracia, dos direitos do povo e da soberania” e a luta contra “o desemprego, a volta da fome, a alta no custo de vida e a inflação nas alturas”.

    Em nota publicada esta semana, líderes de 10 centrais sindicais afirmam que o “Brasil não aguenta mais 15 meses de incompetência, negacionismo e insanidade” e que “nada é mais urgente do que impedir que Bolsonaro continue o seu desgoverno criminoso”.

    Leia mais: “Superpedido” de impeachment encontra resistência no Congresso, mas reforça atos e frente ampla contra Bolsonaro

    Os representantes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Intersindical Instrumento de Luta e Pública Central do Servidor declaram ainda que as organizações “estarão juntas na luta pelo impeachment do pior presidente do Brasil de todos os tempos”.

    “Para derrubar Bolsonaro, é preciso ir além do nosso campo, pois precisamos de 342 votos na Câmara dos Deputados para aprovar o impeachment. Não é questão de ideologia, mas sim de matemática. Neste momento, um dos mais graves da nossa história, é necessário focar no que nos une, e não no que nos separa”, pontua o documento.

    De acordo com pesquisas divulgadas esta semana, o presidente Jair Bolsonaro atingiu o recorde de rejeição desde o início de seu governo. Na pesquisa do Instituto Ipespe, a desaprovação do chefe do Executivo chega a 55%, o maior índice registrado desde que assumiu o governo do país. Já na pesquisa do PoderData, o percentual de rejeição chega a 58%, a maior marca desde os primeiros registros do estudo, em abril de 2020.

    Atos

    A lista com as cidades e horários onde serão realizados os atos e as informações atualizadas sobre as manifestações no Brasil e no mundo podem ser consultadas no site da Campanha Fora Bolsonaro e nos perfis da campanha nas redes sociais.

    Os organizadores lembram às famílias e pessoas que forem aos protestos que sigam atentos às medidas de segurança contra Covid-19, como o uso de máscara, álcool em gel e a manutenção do distanciamento social durante as atividades.

    Edição: Jaqueline Deister

    fora bolsonaro impeachment MANIFESTAÇÃO partidos políticos unidade
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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