Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » ‘Mortes em Paraisópolis foram execução’, segundo Condepe
    Geral

    ‘Mortes em Paraisópolis foram execução’, segundo Condepe

    dezembro 2, 2019Atualização:abril 8, 2021Nenhum comentário3 min para ler

    Para o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) de São Paulo, a versão oficial da polícia para as nove mortes ocorridas em Paraisópolis é “insuficiente” e “insatisfatória”. O presidente do Condepe, o advogado Dimitri Sales, acompanhou o protesto realizado neste domingo (1º) por moradores e familiares contra a violência policial e ouviu os testemunhos das pessoas que contrariam a versão da polícia. Ele também relatou a suspeita de que os corpos das vítimas não estariam sendo fotografados durante perícia realizada no Instituto Médico Legal (IML). Os laudos apresentados atribuem uma única causa para as nove mortes ocorridas, que teriam sido causadas por “asfixia mecânica”.

    “A versão de que a polícia havia reagido e isso teria desatado numa correria que culminou com algumas pessoas sendo pisoteadas não é uma versão que satisfaz a essas pessoas, que repetiam insistentemente que tratou-se de uma execução. As nove mortes de Paraisópolis foram execução, num contexto de um massacre”, afirmou o advogado aos jornalistas Marilu Cabañas e Cosmo Silva, para o Jornal Brasil Atual, nesta segunda-feira (2).

    Embora ocorridas num mesmo contexto, Sales diz que é preciso apontar a singularidade das mortes. Já a falta de imagens dos corpos que teriam sido pisoteados representariam o risco de extinção da materialidade de eventuais abusos cometidos pelos agentes policiais. “A Polícia diz que as pessoas foram pisoteadas. É preciso ter as imagens dos hematomas nos corpos para que se faça a investigação. Se foram pisoteadas, há marca de coturno?” Ele destacou a existência de vídeos que mostram policiais pisando nas pessoas.

    Reportagem de Arthur Stabile e Fausto Salvadori, publicada na Ponte Jornalismo, mostra que policiais fizeram ameaças diárias aos moradores, após a morte do PM Ronald Ruas Silva, baleado na barriga durante uma troca de tiros, nas imediações de Paraisópolis. Mais de uma dezena desses moradores afirmaram suspeitar que a ação da polícia, que emboscou frequentadores de um baile funk, seria uma espécie de vingança das forças policiais.

    A PM alega que dois homens viajando em uma motocicleta teriam atirado contra policiais do 16º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) que realizavam uma operação na região. Os agentes teriam perseguido os dois até o baile, causando tumulto generalizado entre as mais de 5 mil pessoas presentes.

    Diante do choque de versões e do indício de destruição de provas, o presidente do Condepe diz que a investigação do ocorrido não pode ficar a cargo desse mesmo batalhão. “Não cabe ao batalhão local fazer a investigação. É um caso terrível, de grande repercussão. Cabe à corregedoria da PM promover uma efetiva investigação.” Ao fim da apuração, que será acompanhada pelo Condepe, Sales defendeu a responsabilização dos envolvidos. “O Condepe vai atuar para pressionar as autoridades para que esse episódio seja desvendado na sua totalidade e os responsáveis, diretos ou indiretos – ou seja, quem deu comandou, organizou e executou a operação – possam, dentro dos marcos da lei, serem devidamente punidos.” (pulsar/rba)

    *Leia a reportagem completa no site da Rede Brasil Atual

    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Agência Pulsar
    • Website

    Posts Relacionados

    Escravidão contemporânea: Brasil teve mais de 2,5 mil trabalhadores resgatados em 2022

    “Ainda há muitas perguntas sem respostas”, afirmam indígenas após indiciamento de mandante dos assassinatos de Dom e Bruno

    Atingidos por barragens protestam por reparação e justiça após quatro anos do crime da Vale em Brumadinho (MG)

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    janeiro 27, 2023

    Escravidão contemporânea: Brasil teve mais de 2,5 mil trabalhadores resgatados em 2022

    janeiro 26, 2023

    “Ainda há muitas perguntas sem respostas”, afirmam indígenas após indiciamento de mandante dos assassinatos de Dom e Bruno

    janeiro 25, 2023

    Atingidos por barragens protestam por reparação e justiça após quatro anos do crime da Vale em Brumadinho (MG)

    janeiro 24, 2023

    “Quem controla a mídia?”: Intervozes faz pré-lançamento de livro no Fórum Social Mundial 2023

    Mais lidos
    • “Quem controla a mídia?”: Intervozes faz pré-lançamento de livro no Fórum Social Mundial 2023
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Governo Federal dá início a ações emergenciais de apoio aos povos Yanomami
    • Inscrições abertas para mais de 280 canais de rádios comunitárias em todo Brasil
    • Atingidos por barragens protestam por reparação e justiça após quatro anos do crime da Vale em Brumadinho (MG)
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.