Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Movimentos sociais elegem 34 parlamentares federais e estaduais em 2022
    Política

    Movimentos sociais elegem 34 parlamentares federais e estaduais em 2022

    Conheça os deputados e deputadas que representarão o MST, MTST e o movimento negro na Câmara e nas Assembleias Legislativas nos próximos quatro anos
    outubro 5, 2022Nenhum comentário5 min para ler
    MST conseguiu eleger três deputados federais e quatro deputado(a)s estaduais (Foto: Matheus Alves)

    Nos próximos quatro anos, a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas de diveros estados serão ocupadas por pelo menos, 34 representantes diretos de movimentos sociais organizados do país.

    Em defesa da justiça social e de pautas mais específicas como a reforma agrária popular, o direito à moradia e o direito à igualdade racial, organizações como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e a Coalizão Negra por Direitos conseguiram eleger, no último domingo (2), 11 deputado(a)s federais e 23 deputado(a)s estaduais em diversas unidades da federação.

    No caso do MTST, por exemplo, a coordenadora do movimento Ediane Maria (PSOL) foi eleita deputada estadual pelo estado de São Paulo com 175.617 votos. Mulher negra, nordestina e mãe solo de quatro filhos, aos 38 anos, Ediane será a primeira deputada estadual trabalhadora doméstica da história da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

    Leia mais: Número de mulheres eleitas para a Câmara de Deputados cresce 18%

    Outro líder do movimento, Guilherme Boulos (PSOL), foi eleito deputado federal com mais de um milhão de votos também pelo estado de São Paulo, tornando-se o segundo deputado federal mais votado do país em 2022.

    Já o MST, que pela primeira vez lançou candidaturas próprias aos parlamentos, conseguiu eleger três deputados federais e quatro deputado(a)s estaduais.

    Para representar os sem-terra em Brasília foram eleitos os deputados federais João Daniel (PT-SE), com 68.969 votos; Marcom (PT-RS), com 122.555 votos e Valmir Assunção (PT-BA), com 90.148.
    Para defender as pautas do movimento nas Assembleias Legislativas estaduais, Adão Pretto (PT) foi eleito deputado no Rio Grande do Sul, com 64.975 votos; Marina do MST (PT) no Rio de Janeiro, com 46.422 votos; Rosa Amorim (PT), em Pernambuco, com 42.632 votos; e Manoel Missias, o “Missias do MST” (PT), no Ceará, com 44.853 votos.

    Leia mais: Último episódio da série de podcast da Pulsar fala sobre lideranças femininas em movimentos sociais

    De acordo com Missias, a participação de representantes do movimento na política institucional do país será “um complemento” às lutas e mobilizações que a organização historicamente promove. Além disso, segundo o militante não só o MST, mas toda a sociedade brasileira será beneficiada com a eleição dos sem-terra.

    “No momento em que nós temos nas esferas e espaços de poder um representante do povo, eleito pelo povo e que sabe das pautas do povo, que conhece a dor e a realidade do povo, eu não tenho dúvida que a sociedade só tem a ganhar ao eleger um representante que realmente conheça e faça a coisa acontecer com o mesmo comprometimento da organização, com o mesmo gosto de fazer a luta, de representar as pautas e fazer as defesas no momento que são discriminados, no momento que não são garantidos esses espaço”, explicou à Pulsar.

    Leia mais: Eleições 2022: confira o balanço dos resultados do 1ª turno

    Em relação às prioridades dos deputados e deputadas do MST no legislativo, Missias destaca a representação política dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e das cidades e a defesa dos direitos fundamentais da população pobre do Brasil.

    “Muitas vezes a turma das elites vem nos tratar com discriminação, com preconceito, muitas vezes nos invisibilizando. A gente entende que essa será a nossa primeira prioridade: abrir espaço, dar voz e abrir caminhos para que a gente possa avançar com a nossa pauta”, pontuou.

    “A segunda [prioridade] é que as nossas pautas precisam ser atendidas. Seja a democratização da terra, seja a reforma agrária, seja o direito a moradia, seja o direito ao trabalho, emprego e renda, seja o direito da juventude ter acesso à universidade, seja a luta para que a nossa juventude, principalmente a preta da periferia, não seja discriminada, que a polícia não olhe ela com preconceito, seja a luta daqueles que são invisibilizados e injustiçados como os LGBTQIA+, seja a luta pelo direito a educação, seja o direito à cultura, esporte e lazer, seja o direito à saúde… todas as pautas que hoje são defendidas pelo povo pobre do nosso Brasil para que o Estado garanta e garanta de uma forma igualitária pra todos”, concluiu Missias.

    Quilombo nos Parlamentos

    Em 2022, a Coalizão Negra por Direitos lançou o “Quilombo nos Parlamentos”, uma iniciativa de apoio a candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro, indicadas por organizações que compõem a Coalizão, e que concorreram a cargos no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas por todo o território nacional.

    Segundo a Coalizão, o objetivo da ação era “reduzir o hiato de representatividade no Poder Legislativo” e “contribuir para um projeto de país mais justo para todas e todos, alinhado à luta contra o racismo”.

    Das 120 candidaturas apoiadas pela iniciativa, 26 foram eleitas, sendo oito para a Câmara Federal e 18 para as Assembleias Legislativas de nove estados.

    As deputadas e deputados federais eleitos foram: Benedita da Silva (PT-RJ), Henrique Vieira (PSOL-RJ), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Dandara Tonantzin (PT-MG), Erika Hilton (PSOL-SP), Valmir Assunção (PT-BA), Carol Dartora (PT-PR) e Denise Pessôa (PT-RS).

    A lista dos deputados e deputadas estaduais é formada por: Olívia Santana (PCdoB), na Bahia; Andreia de Jesus (PT) e Macaé Evaristo (PT), em Minas Gerais; Carlos Bordallo (PT) e Lívia Duarte (PSOL), no Pará; Renato Freitas (PT), no Paraná; Dani Portela (PSOL) em Pernambuco; e Renata Souza (PSOL), Verônica Lima (PT) e Dani Monteiro (PSOL) no Rio de Janeiro.

    Também fazem parte da lista: Divaneide Basílio (PT), no Rio Grande do Norte; Matheus Gomes (PSOL), Bruna Rodrigues (PCdoB) e Laura Sito (PT), no Rio Grande do Sul; e Paula Nunes “Bancada Feminista” (PSOL), Monica Seixas “As pretas” (Psol), Leci Brandão (PCdoB) e Thainara Farias (PT), em São Paulo.

    Edição: Jaqueline Deister

    eleições movimentos sociais mst MTST politica pretos
    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

    Posts Relacionados

    Moraes defende que redes sociais sejam consideradas empresas de comunicação

    Do luto à luta: Governo propõe criação do Dia Nacional Marielle Franco no 14 de março

    “A solução para os preços dos combustíveis está no fim do PPI”, afirma coordenador-geral da FUP

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    março 31, 2023

    “Nunca mais”: aniversário do golpe militar é marcado por ações em defesa da democracia, memória e verdade

    março 30, 2023

    Fiocruz anuncia parceria internacional para combate a dengue, zika e chikungunya no Brasil

    março 29, 2023

    Organizações e movimentos sociais exigem anulação da liberação de cultivo e comércio de trigo transgênico no Brasil

    março 28, 2023

    Em audiência pública, STF discute responsabilidade de plataformas digitais por conteúdos gerados por usuários

    Mais lidos
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Em 2023, campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo reforça a importância da luta antirracista no Brasil
    • Organizações e movimentos sociais exigem anulação da liberação de cultivo e comércio de trigo transgênico no Brasil
    • Rádios comunitárias com outorga vencida têm até o dia 26 para solicitar a renovação ao MCom
    • Eleições 2022: jovens têm último mês para tirar o título de eleitor
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.