A população do Equador tenta se reerguer dos escombros e destruição após o terremoto que atingiu o Equador na noite do último sábado (16). O epicentro do sismo, que atingiu 7,8 na escala Richter, ocorreu no Oceano Pacífico, a 28 quilômetros da costa equatoriana e a 173 da capital Quito.
As cidades costeiras de Manta, Portoviejo e Pedernales (província de Manabí) estão entre as áreas mais atingidas. Manta, com 226 mil habitantes é o segundo porto marítimo do país e uma cidade em pleno crescimento.
Até o momento, a contagem oficial do governo aponta 433 mortos, 4 mil e 27 feridos e 231 desaparecidos. O terremoto que atingiu o país foi o mais forte desde 1979 e teve uma duração de aproximadamente um minuto.
A Pulsar Brasil conversou com o brasileiro Bruno Dias, que vive há cerca de três anos na capital Quito, sobre o tremor. O professor de português estava dirigindo no momento do abalo sísmico. Segundo ele, o tremor na cidade foi de baixa intensidade e só foi possível ter a dimensão do ocorrido após chegar em casa e acessar a internet.
Dias disse ainda que a população equatoriana está mobilizada para ajudar os atingidos. O brasileiro contou que existem postos de coletas de alimentos não perecíveis, água e roupas em várias localidades e que o governo está convocando estudantes de medicina e engenharia para irem até as áreas destruídas.
O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que 10 mil militares e 4 mil e 600 policiais haviam sido mobilizados para ajudar as vitimas. Correa informou que o Estado destinará 300 milhões de dólares para a emergência e que o país vai contar com uma linha de crédito de 600 milhões de dólares junto a organismos como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). A comunidade internacional também anunciou solidariedade e apoio imediato ao Equador. (pulsar)
*Com informações do El País e Telesur