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    Comunicação

    No Rio, Dia Municipal da Comunicação Popular será comemorado com evento no Parque Madureira

    Criada em 2017, data homenageia o metalúrgico, comunicador e fundador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti
    julho 22, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Todos os anos o NPC promove, na capital fluminense, atividades voltadas para a comunicação popular, como debates e festivais (Foto: Gilka Resende)

    Desde 2017, o dia 24 de julho é comemorado no Rio de Janeiro como o Dia Municipal da Comunicação Popular.

    A data foi criada por iniciativa do mandato do ex-vereador Renato Cinco em homenagem a Vito Giannotti, metalúrgico e histórico lutador pela comunicação dos trabalhadores falecido no dia 24 julho de 2015. Junto com Claudia Santiago, sua companheira de vida e de luta, Vito fundou na década de 1990 o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), organização composta por comunicadores, jornalistas, professores universitários, artistas gráficos, ilustradores e fotógrafos que trabalham com o objetivo de melhorar a comunicação, tanto de movimentos comunitários e populares, quanto de sindicatos e outros coletivos.

    Leia mais: Não há democracia popular sem segurança no jornalismo comunitário

    Cinco anos após a instituição da data, o Dia da Comunicação Popular passou a fazer parte também do calendário oficial do estado do Rio. Para celebrar a data, todos os anos o NPC promove, na capital fluminense, atividades voltadas para a comunicação popular, como debates, festivais e rodas de conversa.

    Em 2022, o palco da comemoração será o Parque Madureira, entre os bairros de Madureira e Guadalupe, na Zona Norte do Rio. A partir das 10h horas da manhã haverá distribuição de panfletos e conversa com os visitantes do local sobre a comunicação popular.

    Panfleto produzido pelos alunos do NPC (Arte: NPC)

    O evento é aberto a comunicadoras, comunicadores e coletivos de comunicação popular do Rio e é totalmente organizado por alunos e alunas do Curso de Comunicação Popular do NPC.

    “A celebração do Dia Municipal da Comunicação Popular, é importante não só pelo resgate da cultura e da memória dessa experiência de comunicação popular que é tão importante na história do Rio de Janeiro desde os períodos ditatoriais até os dias de hoje, mas também para demonstrar que a gente ainda está na rua fazendo comunicação e reagindo – especialmente nesse ano, que é um ano de eleições e a gente está num governo fascista, sofrendo ameaça de golpe”, explicou a jornalista Luiza Rocha à Pulsar Brasil.

    “Eu acho que só a organização coletiva, desde a construção dos panfletos até a organização das conversas e debates que a gente vai fazer, só isso já representa uma resistência frente a essa ofensiva neoliberal que a gente tem sofrido e que propaga um individualismo tão grande”, completou a aluna da turma de 2022 do NPC.

    Leia mais: Rio de Janeiro avança no debate em defesa da comunicação popular e comunitária

    Já o aluno Alexandre Lourenço lembrou do diferencial da comunicação popular principalmente pela proximidade que tem com a comunidade.

    “A comunicação é um direito fundamental. É da natureza do ser humano querer conhecer e querer se fazer conhecido, querer mostrar como é, o que pensa, e saber como está o mundo. E é isso que a comunicação popular faz. Diferente dos outros meios de comunicação, que se preocupam mais em passar a notícia como um produto, na comunicação popular a notícia é algo totalmente diferente. Porque ela é feita pela comunidade, com a comunidade, sobre a comunidade e para a comunidade”, destacou.

    Morador do conjunto de favelas da Maré, Lourenço ainda chamou atenção para o valor da comunicação popular na luta por direitos e na construção de cidadania em comunidades e favelas do Rio e de todo país.

    “Em tempos de desinformação, pós-verdade, ‘fake news’ e de uma alienação constante de pessoas evitando assuntos que não gostam ou que acham que não diz respeito a si, a comunicação popular abre a comunidade para o mundo e traz o mundo para a comunidade. Por isso ela deve ser cada vez mais diversa, com veículos impressos, podcasts, rádios, sites e todos os meios que nós pudermos nos apropriar para alcançar esse fim que promove a construção da cidadania, resgata a memória e, enfim, traz o mundo para dentro da comunidade e abre a comunidade para o mundo”, concluiu.

    Edição: Jaqueline Deister

    comunicação comunitária comunicação popular favela rio de janeiro
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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