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    “O bolsonarismo está acuado”, diz cientista político sobre atos previstos para o 7 de setembro

    Mobilizações do "Grito dos Excluídos" e da "Campanha Fora Bolsonaro" estão confirmadas em mais de 160 cidades no Brasil e exterior
    setembro 6, 2021Nenhum comentário4 min para ler
    Enfraquecido, Bolsonaro tentará demonstrar força política nas ruas no 7 de setembro (Foto: Felipe Campos Mello)

    Mais de 160 cidades no Brasil e no exterior já confirmaram que terão manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na próxima terça-feira (7), feriado do Dia da Independência do Brasil. Os atos dão continuidade à jornada de mobilizações iniciada em maio deste ano e, em diversos municípios, se somarão ao histórico “Grito dos Excluídos”, que chega à 27ª edição neste ano com o lema “Vida em Primeiro Lugar”.

    Em contrapartida, o chefe do Executivo tem convocado apoiadores para a realização de atos no mesmo dia. Segundo mensagem compartilhada no último mês pelo próprio presidente, as manifestações serviriam para apoiar um “bastante provável e necessário contragolpe” contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).

    De acordo com o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (PPGCP-UFF), Marcus Ianoni, “o bolsonarismo está acuado” e pretende fazer das manifestações do 7 de setembro uma demonstração da força política de sua visão de Brasil. Uma visão, que conforme destaca o cientista político, segue justamente na contramão do modelo de democracia adotado pelo país.

    “A situação é crítica, pois o bolsonarismo tem se colocado como representante da verdade constitucional. Em meu entendimento e de muitos analistas, a extrema-direita fala em democracia para combater a democracia realmente existente. Eles possuem uma visão de democracia direta, ou seja, não representativa, pela qual a ‘gente de bem’ passa por cima das instituições do Estado Democrático de Direito”, explica Ianoni.

    Leia mais: Bolsonaro sanciona revogação da Lei de Segurança Nacional, mas veta criminalização das “fake news”

    Ainda segundo o professor, a principal diferença das manifestações de amanhã em relação às anteriores será o aumento do extremismo provocado pelo presidente e seus aliados após as recentes derrotas no Congresso e as reações de atores institucionais do Judiciário brasileiro.

    “O bolsonarismo está acuado, a bandeira do voto impresso e auditável não passou no Congresso. Além disso, há cinco inquéritos no STF e no TSE [Tribunal Superior Eleitoral] nos quais Bolsonaro está envolvido, fora os casos em que seus filhos estão envolvidos, como o da rachadinha, na cidade do Rio de Janeiro. A grande mídia tem informado que, a depender do modo como o presidente se comportar amanhã, o STF e o próprio Centrão poderão ou não facilitar as coisas para ele”, analisa o pesquisador.

    Ameaça

    Nesta segunda-feira (6), mais de 150 parlamentares, ministros e ex-presidentes de 26 países divulgaram uma carta em que alertam a comunidade internacional sobre “uma possível insurreição que colocará em perigo a democracia no Brasil”.

    De acordo com o documento, “Bolsonaro tem intensificado seus ataques às instituições democráticas do Brasil nas últimas semanas” e, agora, “convoca seus apoiadores para viajar a Brasília em 7 de setembro, num ato de intimidação das instituições democráticas do país”.

    Leia mais: Ministros do STF e ex-presidentes do TSE rebatem acusações de Bolsonaro sobre fraudes nas eleições

    A carta foi coordenada pela “Progressive International” e conta com assinaturas de líderes como o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper, o ex-presidente do Equador Rafael Correa, o ex-presidente da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero e o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, Oscar Laborde. Também subscrevem o texto os intelectuais Noam Chomsky e Cornel West, dos Estados Unidos, o Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel e uma série de parlamentares de países como Grécia, Suíça, Alemanha, Reino Unido, França, Nova Zelândia, Austrália, Equador, Peru, Chile, Argentina e Uruguai.

    “Estamos profundamente preocupados com a ameaça iminente às instituições democráticas do Brasil — e estaremos vigilantes em defendê-las antes e depois de 7 de setembro. O povo brasileiro tem lutado durante décadas para garantir a democracia contra o domínio militar. Não devemos permitir que Bolsonaro os tire agora”, conclui a carta.

    Diante do risco de conflitos após as tentativas de mobilização das Polícias Militares de alguns estados por parte do presidente da República, a Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR/MPF) emitiu uma nota no último sábado (4) em que expressa a preocupação com as manifestações desta terça-feira.

    Na nota, o órgão responsável pelo controle externo da atividade policial se coloca em defesa da liberdade de expressão e afirma ter confiança na obediência dos agentes à Constituição e ao regime democrático. No texto, a Câmara do MPF também reforça “a convicção de que eventuais abusos e violações à ordem democrática serão rigorosamente investigados e punidos pelos órgãos de controle”.

    Edição: Jaqueline Deister

    bolsonarismo golpe impeachment MANIFESTAÇÃO politica
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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