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    Organizações de policiais e juristas se manifestam sobre “espetáculo de horrores” de Roberto Jefferson

    Ex-deputado federal e aliado de Bolsonaro foi indiciado por quatro tentativas de homicídios contra agentes da Polícia Federal
    outubro 24, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro em foto divulgada em setembro de 2021 pelo PTB. (Foto: divulgação)

    Assunto mais comentado de jornais e redes sociais desde domingo (23), a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) também tem gerado repercussões entre organizações de policiais e juristas.

    Em nota publicada nesta segunda-feira (24), a Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD) classificou como “espetáculo de horrores” o episódio protagonizado pelo aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao resistir à prisão, atirando com fuzil e granadas e ferindo policiais federais em serviço.

    Leia mais: “Armas e votos não se misturam”, afirma Lewandowski sobre proibição do porte de armas durante as eleições

    No documento, a ABJD destaca que o ex-deputado chegou a publicar um vídeo nas redes sociais com ataques e ameaças à associação, que ele chamou de entidade de “palhaços”. Na última sexta-feira (21), a ABJD havia pedido à Justiça a revisão da prisão domiciliar de Jefferson devido ao descumprimento pelo político das medidas cautelares determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, como usar redes sociais e possuir armas.

    No texto da nota, a associação menciona que “se orgulha pela rápida resposta aos crimes que denunciou” e reitera a preocupação com a gravidade dos fatos que envolveram a prisão de Roberto Jefferson e que, segundo a organização, “possuem raiz na intolerância, no desrespeito às decisões judiciais e na violência, que são diuturnamente estimuladas pelo atual governo, de quem o ex-deputado é fiel aliado.”

    “Por fim, reiteramos que o combate ao porte de armas de fogo pela população civil, que se multiplicou a partir de 2019 pelos Decretos de Jair Bolsonaro, é uma tarefa urgente”, conclui a ABJD.

    Policiais

    Antes de ser preso na residência onde cumpria prisão domiciliar desde janeiro, no município de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio, Roberto Jefferson disparou tiros de fuzil e atirou granadas contra a equipe de policiais federais que foi cumprir a ordem de prisão preventiva contra o político. A agente Karina Miranda e o delegado Marcelo Vilela chegaram a ser feridos com estilhaços pelo ex-deputado.

    Após o episódio, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), entidade de âmbito nacional que congrega 27 sindicatos estaduais e representa mais de 14 mil policiais federais brasileiros, manifestou em nota pública “o seu mais veemente repúdio ao ato de violência praticado pelo ex-deputado e ex-presidente nacional do PTB Roberto Jefferson”.

    De acordo com a Fenapef, a “reação violenta contra policiais é um atentado contra o próprio Estado e uma ofensa incomensurável à ordem jurídica”. No texto, a federação afirma que acompanhará o caso e prestará apoio aos policiais federais feridos. Além disso, promete cobrar das autoridades competentes “a rigorosa apuração dos fatos até a efetiva responsabilização criminal do autor pelas múltiplas tentativas de homicídio praticadas contra os integrantes da equipe no exercício da função policial”.

    Indiciado

    Nesta segunda-feira (24), A Polícia Federal indiciou Roberto Jefferson por quatro tentativas de homicídio. As imputações correspondem aos quatro policiais envolvidos na operação, tanto os dois que foram feridos, como os outros dois agentes que acompanhavam em uma viatura, mas não foram atingidos.

    Desde que foi capturado, o ex-presidente do PTB encontra-se detido no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio, enquanto aguarda a decisão da Justiça sobre a manutenção de sua prisão.

    Leia mais: Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Roberto Jefferson foi preso inicialmente em agosto de 2021 após publicar vídeos em que empunhava armas e ameaçava os ministros do STF. O político chegou a ficar no Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, mas teve a prisão domiciliar concedida sob a alegação de que estaria com problemas de saúde.

    Em 2022, o ex-deputado tentou se candidatar à presidência da República pelo PTB, mas teve o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por estar inelegível até dezembro de 2023. Em seu lugar no pleito entrou o então candidato a vice pelo PTB, Kelmon da Silva Souza, o “Padre Kelmon”.

    Após a prisão de Jefferson, o presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais tentar desvincular sua imagem do aliado. Em uma das publicações, Bolsonaro afirmou que “o tratamento dispensado a quem atira em policial é de bandido”.

    Segundo relatos da polícia, horas antes, após disparar contra a equipe da PF, Roberto Jefferson teria repetido o lema do presidente: “Deus, pátria, família, vida e liberdade”.

    Edição: Jaqueline Deister

     

    ataque polícia federal político roberto jefferson STF terrorismo
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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