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    Cultura

    Organizações sociais e agricultores familiares resgatam feira de trocas de produtos agroecológicos no Pará

    Atividade fez parte do 4º módulo do Programa de Formação Multiplicadores e Multiplicadoras em Agroecologia realizado no PAE Lago Grande, em Santarém
    julho 20, 2022Atualização:julho 22, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    O encontro faz parte do Projeto Amazônia Agroecológica e foi promovido pela FASE Amazônia (Foto: divulgação)

    Redação

    Construção social de mercados e estruturas de reciprocidade, princípios da economia popular e solidária, igualdade de gênero e respeito à cultura e tradições locais. Estes foram alguns dos temas trabalhados durante o 4º módulo do Programa de Formação Multiplicadores e Multiplicadoras em Agroecologia realizado pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande, na comunidade Bom Jardim, em Santarém, no Pará.

    O encontro faz parte do Projeto Amazônia Agroecológica e foi promovido pela FASE Amazônia em parceria com a Federação das Associações de Moradores e Comunidades do Assentamento Agroextrativista da Gleba Lago Grande (FEAGLE), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Santarém (STTR) e o Grupo Mãe Terra. Entre os objetivos do Projeto destacam-se a promoção e implantação de iniciativas agroecológicas como quintais produtivos, viveiros de mudas e apoio aos circuitos de comercialização, e a geração de renda às comunidades para recuperação e conservação da florestas com apoio do Fundo Amazônia.

    Leia mais: Seminário destaca experiências de comunidades e povos tradicionais na luta pelos direitos ao território e à biodiversidade

    Ao todo, 30 pessoas participaram das atividades do 4º módulo do programa de formação. As multiplicadoras e multiplicadores realizaram um mapeamento das estratégias de comercialização existentes no PAE Lago Grande e uma Feira de Troca de Produtos Agroecológicos.

    De acordo com a FASE Amazônia, o mapeamento ressalta a diversidade dos produtos da região e fornece um quadro geral sobre os principais canais de comercialização, especificando os produtos que são vendidos, o público consumidor e como são transformados e beneficiados esses produtos. Além disso, os produtores discutiram sobre os principais desafios e perspectivas para o fortalecimentos de circuitos de comercialização no território e na região.

    A Feira de Troca, por sua vez, teve como objetivo estimular a reprodução das práticas agroextrativistas, a valorização da cultura alimentar e o fortalecimento dos vínculos de solidariedade entre as comunidades do PAE Lago Grande. A atividade teve como público-alvo as famílias beneficiárias do projeto Amazônia Agroecológica no PAE Lago Grande e reuniu um total de 165 produtos entre frutas, hortaliças, tubérculos, derivados da mandioca, sementes, mel, mudas de plantas, ervas medicinais e óleos de essências florestais.

    “O alimento produzido no território tem uma simbologia com o lugar, a partilha de produtos agroecológicos é afeto, é memória, é identidade, resistência e ancestralidade, portanto fortalecer os circuitos curtos de comercialização de forma justa e solidária reforçam a autonomia dos agricultores e contribuem para o fortalecimento das redes de solidariedade locais”, explicou o educador popular do Programa FASE Amazônia, Samis Vieira de Brito, em entrevista ao site da instituição.

    Leia mais: Campanha contra os agrotóxicos realiza mobilizações virtuais contra o “Pacote do Veneno”

    Para Darlon Neres, morador da comunidade Cabeceiro do Marco, beneficiário do projeto Amazônia Agroecológica e integrante do coletivo de jovens Guardiões do Bem Viver a Feira de Troca de Produtos Agroecológicos serviu para resgatar parte da a história e cultura local. Segundo ele, no passado alguns agricultores familiares das comunidades Piraquara e Aracuri – ambas pertencentes ao território do PAE Lago Grande – já tinham o hábito de trocar produtos e alimentos entre as famílias.

    “Quem tinha a farinha trocava pela banana e isso fortalecia os laços de solidariedade e partilha entre as comunidades da região” recordou Neres.

    “Após quase 15 anos essa prática não acontecia mais aqui nas nossas comunidades. A feira realizada durante o programa de formação de multiplicadores em agroecologia mostrou que é possível resgatar essa prática de vivência, partilhando e produzindo de forma agroecológica”, completou Neres em reportagem da Fase.

    A reportagem completa pode ser acessada pelo site da Fase.

    Edição: Jaqueline Deister

    agroecologia amazônia comunidade FASE
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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