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    Para presidenta da ANPEd, reforma do Ensino Médio pode intensificar desigualdade social no Brasil

    fevereiro 20, 2017Atualização:abril 23, 2021Nenhum comentário2 min para ler
    https://www.radiotube.org.br/audio_novo.php?a=https://d1pf7bljyxxy7j.cloudfront.net/radiotube/167qkVpWtVmyskIVA2.mp3

    A reforma do Ensino Médio foi sancionada na última quinta-feira (16) pelo presidente em exercício Michel Temer. O texto recebeu duras criticas de especialistas no setor de Educação devido a falta de diálogo com professores e estudantes e imposição de um modelo, que segundo profissionais da área, pode acentuar a desigualdade social no Brasil.

    Para entender as implicações por trás da reforma do Ensino Médio, a Pulsar Brasil conversou com a professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atual presidenta da Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Educação (ANPEd), Andrea Gouveia.

    Uma das principais preocupações apresentadas pela pesquisadora é com relação ao ensino noturno do país. De acordo com Gouveia, a reforma não contempla boa parte dos estudantes brasileiros que necessita trabalhar para se manter. Além disso, a presidenta da ANPEd ressalta que o novo Ensino Médio irá segmentar pelo perfil socioeconômico a trajetória do jovem na escola, uma vez que o leque de opções ofertadas para o jovem que está inserido no mercado de trabalho será menor do que para aquele que pode se dedicar ao estudo integral.

    O governo pautou a reforma como um instrumento que irá reduzir a evasão escolar. A nova legislação prevê que o currículo seja 60 por cento preenchido pela Base Nacional Comum (BNCC) e os 40 por cento restantes sejam destinados aos itinerários formativos, ou seja, o estudante poderá escolher entre  cinco áreas de estudo: linguagens e suas tecnologias, matemática, ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica profissional.

    Segundo a presidenta da ANPEd, associar a educação integral ao combate da evasão escolar é um erro. Gouveia destaca que se a intenção fosse incentivar a permanência dos alunos nas escolas, o governo deveria oferecer condições para que o estudante não precise deixar de estudar para trabalhar e não é isto que está previsto no texto aprovado.

    Apesar das tentativas de diálogo com deputados e representantes do executivo, das petições e ocupações das escolas não foi possível reverter a reforma do Ensino Médio. O próximo passo do movimento que privilegia a democratização de acesso da Educação Básica será mobilizar a opinião pública e os espaços de discussão com as redes de ensino para tentar evitar que o curso da reforma seja o de acentuar ainda mais a desigualdade social do Brasil. (pulsar)

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