A Copa do Mundo e as Olimpíadas são apresentadas pelo governo como uma oportunidade para o desenvolvimento da economia do país. Aumento no número de postos de trabalho e melhoria na mobilidade urbana e infraestrutura estão entre os principais legados para o país-sede da Copa e Olimpíadas.
Mas nem tudo é o que parece. Por trás dos megaeventos esportivos há o fortalecimento de um projeto político pautado num modelo de gestão que privilegia empresas, favorece a especulação imobiliária e viola direitos básicos.
Para compreender o atual modelo de governança empreendedorista que se tornou uma tendência no Rio de janeiro e em outras cidades do mundo, a Pulsar Brasil conversou com o professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR) e pesquisador do Observatório das Metrópoles, Orlando Santos Junior.
A entrevista foi baseada na publicação, recém lançada, “Brasil: os impactos da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016”. Junior assina, com mais dois pesquisadores, a organização do livro que traz uma análise completa sobre o real legado dos megaeventos esportivos para o país.
Confira a primeira parte do bate-papo que a Pulsar teve com o professor. (pulsar)