Um cenário de guerra. No meio de escombros e das poucas casas que restaram, um grupo de 50 famílias da comunidade Vila Autódromo, na zona oeste do Rio de Janeiro, vive sob a constante ameaça da remoção.
Na quarta-feira, dia 24, a Prefeitura derrubou o prédio da Associação de Moradores e um bar. A comunidade, que está organizada desde 87, sofre com os impactos da remoção há 24 anos. Porém, em 2009, a pressão da prefeitura se intensificou sob a alegação da construção do Parque Olímpico para 2016.
Sem diálogo com o governo e com promessas vazias, os moradores lutam contra um projeto de especulação imobiliária e lucro.
A Pulsar Brasil conversou com a pesquisadora do Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (Ettern-UFRJ), Giselle Tanaka, sobre o Plano Popular da Vila Autódromo. Giselle, juntamente com outros profissionais da UFF e a Associação de Moradores, é uma das responsáveis pelo projeto urbanístico que prevê a coexistência do Parque Olímpico e da comunidade.
O lançamento do Plano Popular atualizado será neste sábado (27), às dez da manhã, na comunidade Vila Autódromo, localizada na Baixada de Jacarepaguá, em uma área situada entre o Parque Olímpico e a Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ouça a entrevista. (pulsar)