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    Política

    Quilombo nos Parlamentos: iniciativa do movimento negro apoia mais de 50 pré-candidaturas em todo país

    Ação tem como objetivo aumentar a representatividade negra no poder legislativo e contribuir para um projeto de país verdadeiramente alinhado à luta antirracista
    junho 3, 2022Nenhum comentário4 min para ler
    Iniciativa reúne mais de 50 lideranças negras do PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT e Rede (Foto: Reprodução)

    Redação

    A Coalizão Negra por Direitos lançará, na próxima segunda-feira (6), o “Quilombo nos Parlamentos”, iniciativa que apoia pré-candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro que concorrerão a cargos no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas de todo país. De acordo com a coalizão, o objetivo é reduzir a lacuna da falta de representatividade negra no poder legislativo e contribuir para um projeto de país verdadeiramente alinhado à luta antirracista.

    O lançamento será realizado na Ocupação Nove de Julho, no centro de São Paulo (SP), e contará com a presença de nomes do movimento negro brasileiro como Sueli Carneiro, Helio Santos, Cida Bento, Milton Barbosa, Nilma Bentes e Monica Oliveira.

    Leia mais: 13 de maio: Organizações sociais denunciam os 134 anos de abolição inacabada

    A iniciativa reúne mais de 50 lideranças negras do PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT e Rede. São ao menos 22 pré-candidaturas à Câmara dos Deputados e o restante às Assembleias Legislativas do Distrito Federal e dos estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

    Representatividade

    De acordo com Douglas Belchior, integrante da Coalizão e coordenador da Uneafro Brasil a ação busca “alterar a correlação de forças no Congresso, incluindo a pautas do movimento negro na agenda da política nacional”.

    “A população negra brasileira não está representada no Congresso e demais casas do Legislativo. Como resultado, somos derrotados cotidianamente nas ruas, com direitos negligenciados e ameaças constantes às nossas vidas. Se tivermos uma bancada negra em Brasília, isso pode mudar”, pontuou.

    No mesmo sentido, a diretora do Instituto de Referência Negra Peregum, Sheila de Carvalho reforça: “o Brasil precisa de lideranças negras do movimento negro em lugares de poder para que possamos falar e agir em nosso próprio nome”.

    A advogada ainda acrescenta que a proposta não trata “de um Brasil para os negros, mas de um projeto com negros para o Brasil”.

    “Somos a maioria da população brasileira e lutamos por direitos básicos dos quais a maioria da população negra ainda é constantemente privada, como direito à vida, à saúde, à educação, à alimentação. O movimento negro tem um projeto para todos os brasileiros. Não se trata de um Brasil para os negros, mas de um projeto com negros para o Brasil”, explica Carvalho.

    “Aquilombar” a política

    Segundo dados da dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 56% da população brasileira é composta por negras e negros. A porcentagem, contudo, está longe de se refletir em parlamentos e instituições democráticas do país.

    Leia mais: Especial: Marinete da Silva, mãe de Marielle, fala sobre lançamento de HQ com a história da filha

    Na Câmara dos Deputados, por exemplo, 125 parlamentares se autodeclaram negros (104 pardos e 21 pretos), o que corresponde a 24,3% do total, conforme aponta o Observatório Equidade no Legislativo. Os brancos chegam a 75%. No Senado, o número é ainda menor, com apenas quatro parlamentares que se autodeclaram negros de um total de 81 senadores.

    Diante deste cenário, para Vilma Reis, defensora de direitos humanos do Coletivo Mahin da Bahia e também integrante da Coalizão Negra por Direitos, o Quilombo nos Parlamentos representa uma “ação histórica” em um momento de “reviravolta na política”.

    “Quarenta anos depois da primeira eleição de Benedita da Silva, a Coalizão Negra por Direitos entra na cena política para dizer que tudo que a gente falou lá é possível. Já em 1986, lutamos para eleger constituintes negros como Carlos Alberto Caó de Oliveira, que incluiu o racismo como crime inafiançável e imprescritível na Constituição de 1988. Estamos agora em uma reviravolta na política. Nós resolvemos pautar isso de forma estrutural e estruturante e assim, ‘aquilombar’ a política”, afirmou.

    *Com informações do GGN e UOL

    eleições negros politica
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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