Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Renda média de brancos no Brasil é mais de 70% superior que a de pretos e pardos, aponta IBGE
    Geral

    Renda média de brancos no Brasil é mais de 70% superior que a de pretos e pardos, aponta IBGE

    De acordo com estudo, mesmo entre pessoas de nível superior, brancos ganham, em média, 50% a mais que pretos e 40% a mais que pardos
    novembro 16, 2022Nenhum comentário3 min para ler
    Brancos ganharam, em média, R$ 3.099, um valor 75,7% maior do que o registrado entre os pretos (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

    Redação

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última semana, um estudo que aponta que a cor da pele ainda é um fator relevante na diferenciação do rendimento mensal médio de trabalhadores no país. De acordo com o levantamento, em 2021 os brancos ganharam, em média, R$ 3.099, um valor 75,7% maior do que o registrado entre os pretos, que foi de R$ 1.764. A renda média dos trabalhadores brancos também supera em 70,8% a dos trabalhadores pardos, que foi de R$ 1.814.

    Intitulado Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, o estudo revela que a distância entre brancos e negros persiste mesmo entre pessoas com nível superior completo. Nesse grupo, o rendimento médio por hora dos brancos foi cerca de 50% maior que o dos pretos e cerca de 40% superior ao dos pardos. Além disso, embora representem 53,8% dos trabalhadores do país, pretos e pardos ocuparam em 2021 apenas 29,5% dos cargos gerenciais.

    Leia mais: Empresas de serviços por aplicativos não atendem padrões mínimos de trabalho decente no Brasil, afirma pesquisa

    Os brancos também têm sido menos afetados pelo desemprego. Enquanto a taxa de desocupação em 2021 para eles foi de 11,3%, entre a população preta foi de 16,5% e 16,2% para a população parda. Em relação ao trabalho informal – aquele associado ao trabalho precário e à ausência de direitos básicos, como aposentadoria e salário mínimo –, apenas os brancos se situam abaixo do índice nacional de 40,1%.

    Ao analisar a proporção de pessoas pobres no país, a pesquisa aponta que, no último ano, 18,6% dos brasileiros brancos estavam abaixo da linha da pobreza, isto é, viviam com menos de US$ 5,50 por dia, conforme uma das classificações do Banco Mundial. O percentual praticamente dobra entre pretos (34,5%) e pardos (38,4%).

    Indicadores

    Elaborada a partir do cruzamento de dados extraídos de mais 12 pesquisas do próprio IBGE, a segunda edição – a primeira foi em 2019 – do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil traz ainda informações atualizadas sobre patrimônio, educação, violência, representação política e ambiente político dos municípios.

    O levantamento constatou, por exemplo, que nos domicílios de pessoas brancas há maior presença de praticamente todos os bens duráveis analisados: geladeira, televisão, máquina de lavar, forno, micro-ondas, automóvel, computador, ar-condicionado, tablet e freezer. A única exceção foram as motocicletas, que aparecem com maior frequência em domicílios de pessoas pardas. No campo, entre os proprietários de terras com mais de 10 mil hectares, 79,1% se declaram brancos, 17,4% pardos e apenas 1,6% eram pretos.

    No recorte das vítimas de homicídio no país em 2020, a maior taxa foi registrada entre as pessoas pardas, com 34,1 mortes por 100 mil. Na população preta, o índice é de 21,9 mortes, enquanto entre os brancos é de 11,5.

    Os contrastes se repetem também no campo da educação superior. Enquanto na enfermagem, por exemplo, pretos e pardos representavam 43,7% dos alunos matriculados em 2020, no curso de medicina, o índice cai para 25%.

    Na análise dos dados de representação política nas eleições municipais de 2020, o IBGE verificou também que entre os candidatos a prefeito que realizaram campanhas com arrecadação superior a R$ 1 milhão, 67,5% são brancos.

    *Com informações da Agência Brasil

    Edição: Jaqueline Deister

    emprego e renda raça trabalho
    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

    Posts Relacionados

    Do luto à luta: Governo propõe criação do Dia Nacional Marielle Franco no 14 de março

    Escravidão contemporânea: Brasil teve mais de 2,5 mil trabalhadores resgatados em 2022

    Centrais sindicais lançam plataforma para denúncias de assédio eleitoral

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    março 20, 2023

    Relatório sobre mudanças climáticas aponta urgência de medidas mais ambiciosas para garantir futuro “habitável para todos”

    março 17, 2023

    Em carta aberta, comunicadoras e jornalistas cobram segurança e garantia de liberdade de expressão

    março 16, 2023

    No Ceará, Frente de Mulheres do Cariri cobra de prefeitura tratamento digno a pessoas LGBTQIA+

    março 15, 2023

    Ministério das Comunicações prorroga prazo de editais para rádios comunitárias

    Mais lidos
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Em 2023, campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo reforça a importância da luta antirracista no Brasil
    • No Ceará, Frente de Mulheres do Cariri cobra de prefeitura tratamento digno a pessoas LGBTQIA+
    • Ministério das Comunicações prorroga prazo de editais para rádios comunitárias
    • “Tempo demais”: assassinato de Marielle e Anderson completa 5 anos sem respostas
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.