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    Política

    Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado Federal

    Em discurso, o senador defendeu a necessidade de “pacificação” do país e de “defesa intransigente da democracia”
    fevereiro 1, 2023Nenhum comentário4 min para ler
    Por 49 votos a 32, o parlamentar mineiro venceu a disputa contra o ex-ministro de Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN) (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

    Redação

    O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito, nesta quarta-feira (1), para mais um mandato de dois anos como presidente do Senado Federal. Por 49 votos a 32, o parlamentar mineiro venceu a disputa contra o ex-ministro de Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN). Eram necessários 41 votos (metade mais um dos 81 senadores) para a eleição.

    Até o início da sessão, o senador de oposição Eduardo Girão (Podemos-CE) também concorria ao cargo, mas retirou a candidatura para apoiar Marinho.

    Além de confirmar as previsões políticas, a vitória de Pacheco também reforça o apoio ao governo Lula no Congresso Nacional. Embora se declare como um político “independente”, Pacheco tem se manifestado publicamente pela “defesa da democracia” e, até o momento, é considerado pelo Palácio do Planalto como um aliado para o avanço de pautas governistas no Legislativo, como a reforma tributária prometida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Em discurso após a divulgação do resultado, Pacheco destacou que a “pacificação” do país será a prioridade de sua atuação à frente do Senado.

    “Pacificação não significa omissão ou leniência. Pacificação não é inflamar a população com narrativas inverídicas, tampouco com soluções aparentes que, na verdade, geram instabilidade institucional. Pacificação não significa se calar diante de atos antidemocráticos. Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de ‘nós contra eles’ e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas o Brasil é um só. Pacificação é, enfim, estar do lado certo da história: o lado que defende o Brasil e o povo brasileiro”, afirmou.

    Ainda em pronunciamento, o senador ressaltou a importância do combate à desinformação e da “defesa intransigente da democracia”.

    “O enfrentamento da desinformação deve ser claro, assertivo, direto. Só assim vamos vencer a cultura do ódio que nos divide e nos enfraquece. O recado que o Senado dá ao Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia”, pontuou.

    Histórico

    Nascido em Porto Velho, no estado de Rondônia e criado na cidade de Passos, em Minas Gerais, Rodrigo Pacheco é advogado e foi eleito pela primeira vez a deputado federal em 2014, pelo PMDB-MG.

    Na Câmara, o parlamentar participou de decisões como a aprovação do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT), a PEC do Teto dos Gastos Públicos e a Reforma Trabalhista. Pacheco votou a favor nas três ocasiões.

    Em 2018, foi eleito o senador mais votado de Minas Gerias pelo Democratas. Anos depois, em 2021, com apoio do então presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), foi eleito presidente do Senado para o biênio 2021-2023 e migrou para PSD, seu atual partido.

    Em janeiro deste ano, o senador criticou os ataques golpistas promovidos em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Segundo Pacheco, atos antidemocráticos e declarações pela volta do regime militar não podem ser admitidos em um Estado democrático.

    “Essa minoria antidemocrática não representa o povo brasileiro nem a vontade do povo brasileiro. Essa minoria golpista não irá impor sua vontade por meio da barbárie, da força e de atos criminosos. Essa minoria extremista será identificada, investigada e responsabilizada, assim como seus financiadores, organizadores e agentes públicos dolosamente omissos”, afirmou em sessão extraordinária do Senado.

    Posse

    Nesta quarta-feira, os senadores e deputados eleitos em outubro de 2022 tomaram posse nas respectivas Casas legislativas.

    No Senado, foram investidos 27 parlamentares para o mandato de oito anos (2023-2031). Ao todo, o Senado é composto por 81 parlamentares. Cada estado têm três representantes na Casa — assim como o Distrito Federal. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços).

    Na Câmara dos Deputados, 513 parlamentares foram empossados nesta quarta-feira para o exercício do mandato de quatro anos (2023-2027).

    *Com informações da Agência Senado e Congresso em Foco

    eleição presidência senado
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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