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    Senado aprova projeto de lei que proíbe uso da tese de “legítima defesa da honra” em casos de feminicídios

    O texto também exclui os atenuantes e redutores de pena relacionados à "forte emoção" em crimes contra mulheres
    julho 6, 2022Nenhum comentário3 min para ler
    Proposta segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário. (Foto: Paulo Pinto/Agência PT)

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (6) o projeto de lei da senadora Zenaide Maia (Pros-RN) que proíbe o uso da tese da “legítima defesa da honra” como argumento para a absolvição de acusados de feminicídio. O texto também exclui os atenuantes e redutores de pena relacionados à “forte emoção” no caso de crimes contra as mulheres. A proposta, relatada pelo senador Alexandre Silveira (PSD-MG), segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário.

    O PL 2.325/2021 altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) para excluir os atenuantes e redutores de pena relacionados à violenta emoção e à defesa de valor moral ou social nos crimes de violência doméstica e familiar. Em outra mudança, dessa vez no Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689 de 1941), a proposta proíbe o uso da tese de legítima defesa da honra como argumento pela absolvição no julgamento de acusados de feminicídio pelo tribunal do júri.

    Leia mais: Brasil segue pelo 13º ano consecutivo como o país que mais mata pessoas trans no mundo

    O relator lembra que, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, só em 2020 foram 1.350 feminicídios e 230.160 casos de lesão corporal em contexto de violência doméstica e familiar. Nesse período foram concedidas pelos tribunais de justiça 294.440 medidas protetivas de urgência.

    Para Zenaide Maia, a tese da “legítima defesa da honra” faz com que a vítima seja apontada como a responsável pelas agressões sofridas e por sua própria morte, enquanto seu acusado é transformado em “heroico defensor de valores supostamente legítimos”.

    “Apesar do repúdio crescente da sociedade a essas práticas, ainda somos surpreendidos com a apresentação de teses obsoletas nos tribunais do país. Argumentos que buscam justificar a violência contra a mulher, inclusive o feminicídio, como atos relacionados à defesa de valores morais subjetivos”, justifica a autora.

    Caso Ângela Diniz

    A chamada “legítima defesa da honra” se tornou popular a partir do julgamento, em 1979, de Doca Street, que três anos antes havia assassinado a tiros sua namorada, Ângela Diniz, em suas férias em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

    Leia mais: Elza Soares, a “afirmação da grandeza possível do Brasil”

    A tese da defesa de Street passou a ser muito usada em situações semelhantes pelo país. E, ainda que tal tese já não seja considerada válida pela Justiça, é comum que a defesa do acusado de feminicídio procure levar o tribunal do júri a desconsiderar a vítima, utilizando o argumento da “violenta emoção” para diminuir a pena do assassino.

    O caso do assassinato de Ângela Diniz e o desdobramento nos tribunais virou uma série de podcast conhecida como “Praia dos Ossos”, produzida pela Rádio Novelo.

    *Informações da Agência Senado

    Jaqueline Deister

    Editora da Agência Pulsar Brasil.

    defesa da honra feminicídio mulher politica
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    Jaqueline Deister

    Editora da Agência Pulsar Brasil.

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