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    Gênero

    Site de associada da Amarc alerta sobre a violência contra mulheres com deficiência no Brasil

    De acordo com a ONU, mulheres com deficiência estão três vezes mais expostas à violência dentro de casa
    fevereiro 23, 2022Nenhum comentário3 min para ler
    Segundo pesquisa, 64% das mulheres com deficiência já teve dificuldades de buscar ajuda após sofrer violência doméstica (Foto: Reprodução/Criar Brasil)

    O Criar Brasil – Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio, organização filiada à Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc Brasil), lançou nesta semana o site da campanha “Pela Vida de Todas Elas”.

    Com o objetivo de divulgar informações sobre a violência contra mulheres com deficiência no país, a plataforma reúne vídeos, podcasts, cards, figurinhas e dados sobre a situação das mulheres com deficiência no que diz respeito à violência intrafamiliar.

    De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas, mulheres com deficiência estão três vezes mais expostas à violência dentro de casa. Segundo o Criar, a dificuldade de obter informações, de denunciar, além de questões de ordem física, sensorial, comunicacional e intelectual impostas pelo próprio corpo são alguns dos fatores que colocam tais mulheres em situação de maior vulnerabilidade.

    Diante da ausência de materiais informativos voltados para este grupo, todos os conteúdos do site foram elaborados e adaptados para garantir a acessibilidade da informação e para dar visibilidade a questões muitas vezes negligenciadas em campanhas de conscientização.

    Pesquisa

    O levantamento realizado pelo Criar ouviu 182 mulheres com deficiência de todas as regiões do país. Do total, 58% disseram ter alguma deficiência física, 23% visual, 13% auditiva, 4% mental (psicossocial), 3% intelectual e 1% com deficiência múltipla. Ainda segundo a pesquisa, a maioria (46,7%) das mulheres entrevistadas mora com familiares.

    Em relação aos tipos de violência doméstica praticados por companheiros, familiares ou cuidadores, 52% das mulheres declararam ter sofrido agressões verbais, 51% já tiveram a deficiência usada como forma de inferiorização, 36% sofreram agressões físicas e 34% já tiveram o corpo tocado sem consentimento.

    Leia também: Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios

    A maioria das entrevistadas (70%) também afirmou ter precisado buscar ajuda por conta da violência e 64% apontou ter tido dificuldades para obter socorro. Entre os principais problemas na hora de buscar ajuda estão a dificuldade para acionar os serviços, o despreparo por parte de profissionais das áreas da Saúde, segurança e justiça e até mesmo a falta de apoio da família.

    Ao tratar sobre a política de proteção às mulheres com deficiência, a pesquisa verificou que os espaços de proteção às mulheres “carecem de conhecer e saber lidar com as deficiências em sua diversidade”. O estudo constatou ainda que falta a muitas pessoas e instituições “enxergar essas mulheres como mulheres”.

    “Já passei por situações fora de casa e ninguém acreditou porque não entendem que uma mulher com deficiência pode ser sexualmente assediada porque ela não é vista como mulher”, relatou uma das entrevistadas pela pesquisa.

    A campanha Pela Vida de Todas Elas foi realizada pelo Criar Brasil e contou com apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil e assessoria do Coletivo Feminista Helen Keller de Mulheres com Deficiência.

    amarc deficiência mulheres violência doméstica
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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