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    Cultura

    Thiago de Mello, o “poeta da floresta”, morre aos 95 anos

    Autor amazonense é internacionalmente conhecido por sua obra literária e a luta em defesa da Amazônia e dos Direitos Humanos
    janeiro 14, 2022Atualização:março 7, 2022Nenhum comentário3 min para ler
    https://agenciapulsarbrasil.org/wp-content/uploads/2022/01/NOTA-THIAGO-DE-MELLO_versao-final.mp3
    Mello teve as suas obras traduzidas em mais de 30 línguas (Foto: reprodução)

    Reconhecido internacionalmente por sua obra literária e pela defesa incondicional dos direitos humanos e da Amazônia, o poeta amazonense Thiago de Mello morreu na madrugada desta sexta-feira (14) aos 95 anos. O “poeta da floresta”, como era popularmente conhecido, faleceu na própria casa, em Manaus, no Amazonas. A causa da morte ainda não foi divulgada pela família.

    Nascido em Barreirinhas, interior do Amazonas, Amadeu Thiago de Mello é considerado um dos escritores mais representativos da literatura produzida no norte do país e teve suas obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Ao longo de mais de seis décadas de carreira, o autor publicou 12 livros de poesia e oito de prosa.

    Entre seus textos mais celebrados estão os poemas “Estatutos do Homem” – escrito em 1964, logo após a instauração do regime militar no Brasil – e “Poesia Comprometida com a Minha e a Tua Vida”, que lhe rendeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte em 1975.

    “Faz escuro mas eu canto”

    Em setembro do ano passado, o verso “Faz escuro mas eu canto”, do poema “Madrugada Camponesa”, foi título da 34ª Bienal de São Paulo. O poema foi escrito entre os anos de 1962, no Amazonas, e 1963, em Santiago, no Chile, mas só foi publicado em 1965.

    Conforme destacou a curadoria da Bienal, por conta do contexto histórico, o texto passou “de conclusão esperançosa de um poema escrito entre 1962 e 1963, quando a promessa da reforma agrária e outros projetos progressistas pareciam prestes a se tornar realidade, a sussurro de resistência nos piores anos da ditadura militar”.

    Leia mais: “A esperança é uma das razões pelas quais o pensamento do meu pai segue tão forte e tão presente”, diz filha de Paulo Freire

    O verso também serviu de título para uma canção de Nara Leão no álbum “Manhã de Liberdade”, lançado em 1966.

    Por seu comprometimento com as causas sociais, Thiago de Mello foi preso pela ditadura em 1968 e passou 10 anos exilado em países como Chile, Argentina, Portugal, França e Alemanha. Desde que retornou ao Brasil, o poeta escolheu viver no estado do Amazonas, região de origem e fonte de inspiração para parte de suas obras, como os livros “Manaus, Amor e Memória” (1984), “Amazonas, Pátria da Água” (1991) e “Amazônia — A Menina dos Olhos do Mundo” (1992).

    Luto

    De acordo com o Governo do Amazonas, o corpo de Thiago de Mello será velado no Palácio Rio Negro, na regão do Centro Histórico de Manaus. O governador Wilson Lima (PSC) decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do escritor.

    Confira a entrevista de Thiago de Mello ao programa 3 a 1 da TV Brasil: 

    Edição: Jaqueline Deister

    Amazonas cultura livros poeta
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    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

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