Quatro meses se passaram. Considerado o maior crime ambiental da história do país, a tragédia do Rio Doce atingiu mais de um milhão de pessoas diretamente. E para reparar danos imensuráveis, Samarco, Vale e BHP, juntamente com a União e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, assinaram esta semana um acordo extrajudicial no valor de quatro milhões e 400 mil reais.
Organizações e movimentos sociais que apoiam a causa dos atingidos já se mobilizam contra o acordo, que não teve qualquer participação da sociedade civil. A decisão é considerada um benefício às empresas e uma violação aos direitos da população que sofre as consequências até hoje.
Para entender melhor o panorama atual da situação e as preocupações em relação ao acordo, a Pulsar Brasil conversou com Joviano Mayer, advogado popular do Coletivo Margarida Alves, integrante da Articulação Internacional das Atingidas e dos Atingidos pela Vale. (pulsar)