Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Tribunal de Mulheres julga casos emblemáticos de violações no Fórum Social Panamazônico
    Geral

    Tribunal de Mulheres julga casos emblemáticos de violações no Fórum Social Panamazônico

    maio 3, 2017Atualização:abril 23, 2021Nenhum comentário2 min para ler
    https://www.radiotube.org.br/audio_novo.php?a=https://d1pf7bljyxxy7j.cloudfront.net/radiotube/167N5rGfnlcaLMdv2c.mp3

    Após dois dias de declarações das vítimas, o ‘Tribunal  de Justiça e Defesa dos Direitos das Mulheres Panamazônicas e Andinas’, que ocorreu no VIII Fórum Social Panamazônico, concluiu que os Estados do Brasil, Chile, Equador, Honduras e Peru não cumprem as obrigações decorrentes de tratados internacionais “para punir e erradicar a violência contra as mulheres”.

    Entre os casos apresentados estava o da chilena Lorenza Cayuhan, indígena Mapuche que foi presa quando estava com oito meses de gravidez e foi forçada a dar à luz com algemas em seus pés. Do Equador, foi apresentado o caso do povo Shuar, que foi deslocado pelas forças policiais para promover a mineração em seus territórios. Um dos casos do Peru foi o da linha de transmissão de Moyobamba-Iquitos, realizada sem consulta prévia e com um relatório de impacto ambiental negativo. Outro caso peruano foi o da camponesa Máxima Acuña, que sofre violações da mineradora Yanacocha, em possível cumplicidade com o governo. Outro caso emblemático levado ao tribunal foi o de Berta Cáceres, que foi assassinada em Honduras por sua luta pela terra do povo Lenca.

    As brasileiras levaram o caso de Belo Monte e a luta das mulheres do Movimento Xingu Vivo Para Sempre. De acordo com Mônica Brito, professora e moradora da cidade de Altamira, no Pará, o movimento de resistência contra as barragens é muito grande. Ela questiona o modelo de desenvolvimento implementado na Amazônia.

    Mônica Brito lembra ainda que este modelo coloca as mulheres em uma situação de grande vulnerabilidade econômica e social.

    O tribunal foi um espaço de justiça simbólica e exigência de direitos, com o objetivo de tirar da invisibilidade os impactos do capitalismo. Para Rita Laura Segato, professora aposentada da Universidade de Brasília (UNB) e uma das quatro juízas do tribunal, a participação brasileira foi importante para contribuir na aproximação com os outros países da América Latina.

    Quando perguntada sobre os resultados que o tribunal pode trazer para os casos apresentados, Rita Segato afirma que isso vai depender de muitos fatores, mas que temos que continuar fazendo nosso trabalho em busca de justiça.

    Após a experiência realizada no VIII Fórum Social Panamazônico, que ocorreu em Tarapoto, no Peru, entre os dias 28 de abril e primeiro de maio, o ‘Tribunal  de Justiça e Defesa dos Direitos das Mulheres Panamazônicas e Andinas’ será incorporado também nas próximas edições. (pulsar)

    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Agência Pulsar
    • Website

    Posts Relacionados

    Escravidão contemporânea: Brasil teve mais de 2,5 mil trabalhadores resgatados em 2022

    “Ainda há muitas perguntas sem respostas”, afirmam indígenas após indiciamento de mandante dos assassinatos de Dom e Bruno

    Atingidos por barragens protestam por reparação e justiça após quatro anos do crime da Vale em Brumadinho (MG)

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    janeiro 27, 2023

    Escravidão contemporânea: Brasil teve mais de 2,5 mil trabalhadores resgatados em 2022

    janeiro 26, 2023

    “Ainda há muitas perguntas sem respostas”, afirmam indígenas após indiciamento de mandante dos assassinatos de Dom e Bruno

    janeiro 25, 2023

    Atingidos por barragens protestam por reparação e justiça após quatro anos do crime da Vale em Brumadinho (MG)

    janeiro 24, 2023

    “Quem controla a mídia?”: Intervozes faz pré-lançamento de livro no Fórum Social Mundial 2023

    Mais lidos
    • “Quem controla a mídia?”: Intervozes faz pré-lançamento de livro no Fórum Social Mundial 2023
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Governo Federal dá início a ações emergenciais de apoio aos povos Yanomami
    • Após repercussão, Polícia Federal investiga estupro e morte de menina indígena em Terra Yanomami
    • Inscrições abertas para mais de 280 canais de rádios comunitárias em todo Brasil
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.