Facebook Twitter Instagram
    Agência Pulsar Brasil
    Facebook Twitter Instagram Whatsapp
    Amarc
    • Editorias
      • Gênero
      • Direitos Humanos
      • Política
      • Meio Ambiente
      • Internacional
      • Opinião
      • Comunicação
      • Geral
      • Cultura
    • Quem somos
    • Colunistas
    • Notícias da Rede
    • Outras agências
    • AMARC
    Agência Pulsar Brasil
    Você está aqui:Início » Um ano após tragédia, comunidades de Petrópolis (RJ) ainda aguardam obras emergenciais
    Geral

    Um ano após tragédia, comunidades de Petrópolis (RJ) ainda aguardam obras emergenciais

    Segundo MP-RJ, mais de 100 pontos da cidade seguem sem qualquer intervenção do poder público
    fevereiro 15, 2023Atualização:fevereiro 24, 2023Nenhum comentário4 min para ler
    Mais de quatro mil pessoas ficaram brigadas e 241 morreram contabilizando as chuvas de fevereiro e março (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

    Redação

    A pior tragédia climática da história de Petrópolis, município da Região Serrana do Rio de Janeiro, completou um ano nesta quarta-feira (15).

    No dia 15 de fevereiro de 2022, a cidade foi atingida por fortes chuvas que provocaram o alagamento de ruas, transbordamento de rios e deslizamentos de terra em diversos bairros. Mais de quatro mil pessoas ficaram desabrigadas e 241 morreram contabilizando as chuvas de fevereiro e março.

    Nesta quarta-feira, em diferentes pontos da cidade foram promovidos atos em homenagem à memória das vítimas. A Prefeitura de Petrópolis chegou a decretar luto oficial de três dias. Porém, além do luto, os manifestantes nas ruas cobravam medidas concretas do poder público, como o pagamento de aluguéis sociais e a realização de obras emergenciais prometidas há um ano.

    Leia mais: Em menos de 24h, temporal provoca mais de 120 mortes na Região Serrana do Rio

    De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), das 136 localidades que precisavam de obras, 113 ainda estão sem previsão. Embora reconheça as ações executadas até o momento, o MP destaca que as áreas mais sensíveis continuam sem a atenção devida.

    O Morro da Oficina, por exemplo, que fica no bairro Alto da Serra, foi um dos locais mais impactados pela tragédia em 2022, com cerca de 80 casas atingidas. As obras de contenção e drenagem no local só foram iniciadas em janeiro deste ano. No bairro Chácara Flora, os próprios moradores tiveram que se organizar para construir um desvio para as águas da chuva.

    Na última terça-feira (14), a cidade voltou a registrar chuvas fortes. As sirenes em áreas de risco foram acionadas, dois rios transbordaram, e a prefeitura abriu pontos de apoio para receber moradores.

    Ações

    De acordo com a prefeitura, 48 obras de médio e grande porte foram concluídas no último ano, 41 estão em andamento e outras 40 estão em fase de licitação. Ainda segunda a prefeitura, as primeiras obras tiveram como objetivo restabelecer a mobilidade nas ruas da cidade. O próximo passo será intervir nos principais pontos dos desastres, como o Morro da Oficina e a Vila Felipe.

    Em relação às ações do Governo do Estado e do Governo Federal após a tragédia, o prefeito Rubens Bomtempo (PSB) afirmou, em texto publicado na Tribuna de Petrópolis, que “ficou evidente a necessidade de cooperação entre os entes federados”.

    “No caso do Governo Federal, infelizmente não podemos dizer que houve parceria. O ex-presidente se contentou em apenas sobrevoar a cidade. Não pisou o pé na lama. E não cumpriu com a palavra. Prometeu R$ 2 bilhões para as cidades atingidas pela chuva em todo o Brasil, mas deixou cerca de R$ 30 milhões para a cidade, valor absolutamente insuficiente. Como a cidade não pode esperar, fizemos essas intervenções com recursos próprios”, pontuou.

    Em outro trecho, em referência ao Executivo estadual, o prefeito acrescenta: “Esperamos, ainda, que o governador não se esqueça do segundo lote de obras prometido pelo Estado, e cujas licitações foram extintas”.

    Sobre o aluguel social de R$ 1 mil concedido às famílias desabrigadas, o Governo do Estado do Rio de Janeiro informou que, em 2022, foram pagos mais de R$ 17 milhões em benefícios. Contudo, 111 pessoas tiveram o pagamento suspenso por problemas no cadastro. De acordo com o governo, foi identificado que os supostos beneficiários teriam renda maior que três salários mínimos.

    Tragédia

    No dia 15 de fevereiro de 2022, em apenas seis horas choveu em Petrópolis o volume esperado para todo o mês. O índice pluviométrico alcançou 260 milímetros. Foram registrados 775 deslizamentos e 234 pessoas perderam a vida.

    Pouco mais de um mês depois, no dia 20 de março, novas chuvas atingiram a cidade e fizeram mais sete vítimas, elevando o número total de mortes da tragédia a 241.

    Neste ano, além da Região Serrana, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro também ficou em alerta com as fortes chuvas das últimas semanas. Na segunda-feira (13), foram acionadas sirenes em áreas de riscos da capital e das cidades de Niterói e São Gonçalo.

    * Com informações da Tribuna de Petrópolis, Agência Brasil, O Dia e G1

    Edição: Jaqueline Deister

    chuvas petropolis tragédia
    Compartilhe! Facebook Twitter WhatsApp
    Filipe Cabral

    Repórter da Agência Pulsar Brasil.

    Posts Relacionados

    Governo confirma mais de 50 mortes em tragédia no litoral norte de São Paulo

    Chuvas em Pernambuco provocam 128 mortes e deixam 9 mil pessoas desabrigadas

    Um mês após tragédia, moradores de Petrópolis ainda sofrem com falta de moradia

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    Mais recentes
    março 30, 2023

    Fiocruz anuncia parceria internacional para combate a dengue, zika e chikungunya no Brasil

    março 29, 2023

    Organizações e movimentos sociais exigem anulação da liberação de cultivo e comércio de trigo transgênico no Brasil

    março 28, 2023

    Em audiência pública, STF discute responsabilidade de plataformas digitais por conteúdos gerados por usuários

    março 27, 2023

    Ataques em escolas no Brasil fizeram mais de 30 vítimas fatais nos últimos 20 anos, apontam levantamentos

    Mais lidos
    • Violência contra a mulher: Brasil ocupa 5° lugar no ranking mundial de feminicídios
    • Em 2023, campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo reforça a importância da luta antirracista no Brasil
    • Organizações e movimentos sociais exigem anulação da liberação de cultivo e comércio de trigo transgênico no Brasil
    • Rádios comunitárias com outorga vencida têm até o dia 26 para solicitar a renovação ao MCom
    • Eleições 2022: jovens têm último mês para tirar o título de eleitor
    Podcast
    junho 20, 20220

    Pulsar Brasil lança série de podcast sobre a participação de mulheres na política brasileira

    Educação
    maio 12, 20220

    Enem 2022: Inscrições abertas até o dia 21 de maio

    Geral
    abril 22, 20220

    Entenda o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

    Geral
    março 15, 20220

    Com nova alta de preços, custo da cesta básica consome 56% da renda de quem recebe um salário mínimo

    Gênero
    março 8, 20220

    8M: “Estamos fortalecidas e vamos, sim, mudar o mundo”, afirmam comunicadoras da Amarc

    Coberturas especiais
    fevereiro 11, 20220

    Dia Mundial do Rádio: Comunicadores comunitários falam sobre a importância do “avô das mídias” nos dias de hoje

    • Facebook
    • Twitter
    Agência Informativa Pulsar Brasil
    Um programa da Amarc Brasil

    QUEM SOMOS contato@agenciapulsarbrasil.org

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.