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    Um outro mundo é possível: Aleida Guevara e Vandana Shiva renovam a esperança de ativistas

    junho 24, 2016Atualização:abril 27, 2021Nenhum comentário3 min para ler
    https://d1pf7bljyxxy7j.cloudfront.net/radiotube/167IqULnwI23ypc3pd.mp3

    Esperança e resistência. Em tempos de golpe, retorno da velha oligarquia política brasileira ao poder e onda de retrocesso social, Aleida Guevara e Vandana Shiva trazem um alento e inspiração para quem está nas ruas lutando pela estabilidade da democracia.

    A chuva e o frio não foram problema para as mais de 400 pessoas que se reuniram na Praça São Salvador, no  Rio de Janeiro, na noite da última quinta-feira (23),  para ouvir as ativistas globais da área de Direitos Humanos falar sobre  feminismo, política internacional e ecologia.

    O encontro foi organizado pelo coletivo ‘ À Esquerda da Praça’ que atua há mais de um ano na Praça São Salvador.  Segundo a integrante do coletivo, Claudia Bonan, a proposta do evento foi trazer para o conhecimento da população as ameaças no campo democrático na América Latina, os ataques constantes que os governos populares têm sofrido e, ao mesmo tempo, ampliar a discussão sobre  democracia, meio ambiente, feminismo e equidade.

    A pediatra e filha de Ernesto Che Guevara, Aleida Guevara, abriu o encontro. A ativista  falou principalmente sobre  a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos. Aleida criticou a postura norte-americana de reabrir a embaixada em Cuba, mas continuar promovendo o bloqueio econômico que restringe o acesso do povo cubano à medicamentos e a insumos básicos que não são produzidos em Cuba, como é o caso do leite.

    Aleida questionou  também a Lei de Ajuste Cubano. Em vigor há 50 anos, a lei permite que imigrantes ilegais cubanos que consigam chegar em solo norte–americano tenham o direito de obter o ‘green card’, documento oficial de residência nos Estados Unidos. Isso só é possível porque, ainda hoje, os cubanos são considerados refugiados políticos.

    Vandana Shiva  falou logo depois de Aleida. A  ativista indiana, que  atua há 45 anos em defesa da terra e dos povos originários, trouxe  para o público a sua experiência dentro do movimento Chipko (abraço), que ocorreu no Himalaia na década de 70. A ação, organizada por mulheres para impedir o desmatamento, consistia em  realizar cordões humanos em volta das árvores para evitar que fossem cortadas. A atitude corajosa das mulheres ficou mundialmente conhecida.

    O risco para a saúde das sementes geneticamente modificadas também foi muito abordado por Vandana. A filósofa considera a política de patente, que  tem cada vez se expandido mais no mundo, uma forma de biopirataria que põe em risco a biodiversidade e a própria saúde da população. De acordo com ela, o principal problema relativo à alimentação nos dias de hoje é o domínio dos processos produtivos pelas grandes corporações.

    Inquieto e com a esperança renovada, o público presente saiu do evento com a certeza de que é fundamental ampliar os espaços de discussão política no Brasil. Para a oceanógrafa Thaiana Araújo que acompanhou o encontro, a experiência de vida das ativistas  num espaço público, como a Praça,  é fundamental para trazer a esperança de que a mudança é possível. (pulsar)

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