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    Violência: Brasil e Colômbia têm alto índice de assassinatos de lideranças sociais

    maio 2, 2017Atualização:abril 23, 2021Nenhum comentário2 min para ler
    https://www.radiotube.org.br/audio_novo.php?a=https://d1pf7bljyxxy7j.cloudfront.net/radiotube/167LCFO2jpDo6H2M2o.mp3

    O aumento do número de assassinatos contra lideranças de direitos humanos e a impunidade dos crimes foram temas que estiveram presentes  na maioria dos espaços de diálogo do oitavo Fórum Social Pamanazônico (FOSPA 2017).

    Durante coletiva de imprensa realizada no domingo (30), Ruben Siqueira, da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra,  apontou que  os conflitos agrários no Brasil estão ligados à políticas implementadas pelos governos que, desde a ditadura, entregam terras públicas da Amazônia para empresários.

    Siqueira  afirmou que este tipo de política, baseada na corrupção e troca de favores,  tem sido responsável pela violência no campo. Dados apresentados pelo coordenador da CPT apontam que só em 2016, 61 lideranças do campo foram assassinadas. Desses casos, 47 ocorreram na Amazônia brasileira.

    A situação não é diferente na Colômbia. O acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias (FARC) não tem sido promissor para os pequenos agricultores e indígenas.

    Olga Suárez é integrante de uma organização que luta em defesa dos direitos humanos chamada Associação Minga. Ela destacou que entre os anos de  2009 a 2017 já foram contabilizados 485 assassinatos de lideranças sociais na Colômbia. Segundo Suárez, as investigações são mal conduzidas e muitos casos permanecem impunes.

    Siqueira e Suárez apontaram ainda a corrupção como uma das principais causas dos conflitos no campo. O reflexo da Operação Lava Jato nos países onde Odebretch e Petrobras atuavam também foi comentado pelos entrevistados.

    O coordenador da CPT  destacou ainda a necessidade urgente de democratizar a comunicação no Brasil. Siqueira afirmou que muitas empresas de comunicação atuam também no agronegócio e realizam lobby com outros setores econômicos em defesa dos seus interesses, como é o caso da Rede Globo, que tem uma expressiva atuação no setor agropecuário.  Segundo ele, se não houver uma democratização das concessões públicas de comunicação, jamais terá uma consciência anticorrupção no Brasil.

    A coletiva contou também com a participação Rómulo Torres, do Comitê Internacional do FOSPA, que comentou sobre o acesso à informação nos casos de corrupção em megaprojetos na Amazônia e a importância da consulta prévia às populações locais antes da implantação de um grande empreendimento. (pulsar)

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